Estudantes, professores e representantes de centrais sindicais participaram, nesta ter�a-feira (13), de protestos em defesa da educa��o. Uma greve nacional tamb�m foi convocada, mas os docentes da rede p�blica decidiram individualmente por aderir ou n�o � paralisa��o.
Os atos foram convocados pela Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Educa��o (CNTE) e receberam apoio de entidades estudantis, como a UNE (Uni�o Nacional dos Estudantes). As manifesta��es, que receberam o apelido de “Tsunami da Educa��o” pelos organizadores, estavam programadas para ir �s ruas de 79 cidades do pa�s, em todos os estados.
Por�m, at� as 17h, 58 cidades de 19 estados registraram protestos. Essa foi a terceira manifesta��o contr�ria � gest�o do governo Bolsonaro para a educa��o. Os outros atos do ano ocorreram nos dias 15 e 30 de maio.
A pauta dos manifestantes incluiu cr�ticas aos cortes na educa��o p�blica propostos pelo governo federal, bem como � Reforma da Previd�ncia, recentemente aprovada na C�mara dos Deputados. O programa Future-se tamb�m esteve entre os alvos das cr�ticas.
Por meio do programa, o governo pretende financiar parte do ensino e da pesquisa de universidades p�blicas, regulamentando a gest�o por meio de contratos com Organiza��es Sociais (OS).
Em Belo Horizonte, os protestos foram convocados para as 16h, na Pra�a da Assembleia. No entanto, no come�o da tarde, profissionais da educa��o j� se reuniam em frente � ALMG. Eles carregaram placas que denunciavam o que chamaram de privatiza��o do ensino, ao lado de cr�ticas � nova Previd�ncia. Depois, mesmo em menor n�mero, os participantes se dirigiram para a Pra�a Sete e fecharam o tr�nsito em todos os sentidos.
J� em Bras�lia, a aglomera��o foi marcada para as 9h, em frente ao Museu da Rep�blica. Lideran�as ind�genas se uniram aos estudantes na Esplanada dos Minist�rios. O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, chegou a autorizar o uso da For�a Nacional para acompanhar os atos na capital federal. N�o foram registrados confrontos, mas o tr�nsito na Esplanada foi bloqueado.
Em S�o Paulo, os manifestantes se reuniram no v�o do MASP, por volta das 16h, e fecharam a Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a Pra�a da Candel�ria foi o ponto de encontro dos manifestantes, desde as 15h. As centrais sindicais tamb�m marcaram presen�a na capital fluminense ao lado de professores e estudantes. A frase “Fora Bolsonaro” esteve presente em faixas e adesivos. Mais tarde, os manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Presidente Vargas.
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Renato Scapolatempore