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Estado de Minas POL�TICA

Nova fase da Lava Jato mira ex-ministros de Lula e Dilma

A opera��o realizada pela Pol�cia Federal nesta quarta-feira investiga suposta propina paga pela Odebrecht


postado em 21/08/2019 07:28 / atualizado em 21/08/2019 09:30

Os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega estão entre os investigados(foto: Carlos Moura/ Antonio Cruz/Agencia Brasil )
Os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega est�o entre os investigados (foto: Carlos Moura/ Antonio Cruz/Agencia Brasil )

A Pol�cia Federal deflagrou na manh� desta quarta, 21, a 63ª fase da Opera��o Lava Jato, chamada Carbonara Chimica, para investigar a suspeita de pagamentos peri�dicos indevidos a dois ex-Ministros de Estado por parte da Odebrecht. A a��o apura crimes de corrup��o ativa e passiva, al�m de lavagem de capitais.

Agentes cumprem dois mandados de pris�o tempor�ria contra Maur�cio Ferro, ex-diretor jur�dico do grupo e cunhado de Marcelo Odebrecht, e Newton de Souza, tamb�m ex-executivo empreiteira.

Cerca de 40 Policiais Federais participam da a��o e cumprem ainda 11 mandados de busca e apreens�o em S�o Paulo e na Bahia. As ordens foram expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paran�.

A Justi�a Federal determinou ainda o bloqueio de R$ 555 milh�es dos investigados.

A Pol�cia Federal indicou que o nome da opera��o remete aos codinomes dos investigados na planilha da Odebrecht - "Italiano" e "P�s-It�lia".

O primeiro se referia a Antonio Palocci e o segundo a Guido Mantega, ex-ministros dos governos Lula e Dilma ao fato de que os investigados eram identificados como "Italiano" e "P�s-It�lia", havendo ainda correla��o com a atividade desenvolvida por uma das empresas envolvida no esquema.

Propina

Segundo a PF, o pagamento da propina tinha como objetivo, entre outras coisas, a aprova��o de Medidas Provis�rias que instituiriam um novo refinanciamento de d�vidas fiscais e permitiriam a utiliza��o de preju�zos fiscais das empresas como forma de pagamento (Refis da Crise - MPs 470/2009 e 472/2009).

Os valores eram contabilizados em uma planilha denominada "Programa Especial Italiano".

De acordo com a PF, h� ind�cios de que parte dos valores indevidos teria sido entregue a um casal de publicit�rios como forma de dissimula��o da origem do dinheiro.

Os presos ser�o levados para a sede da PF em S�o Paulo, e posteriormente transferidos para a Superintend�ncia do Paran�, onde ser�o interrogados, indicou a corpora��o.


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