O presidente Jair Bolsonaro defendeu na ter�a-feira, 20, em jantar no Pal�cio da Alvorada com ministros do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e a c�pula do governo, mudan�as na estrutura na Receita. Segundo o relato de dois participantes do encontro, o presidente citou a necessidade de substitui��o de servidores do Fisco ao tratar de "problemas" e "dificuldades" em rela��o ao �rg�o.
Bolsonaro voltou a reclamar publicamente que a Receita Federal est� fazendo uma "devassa" na vida dele e de familiares. A press�o por mudan�as no �rg�o tamb�m parte de integrantes do Supremo Tribunal Federal e do TCU, que acusam auditores fiscais de agirem com interesses pol�ticos.
Na segunda-feira, 19, o "n�mero 2" do Fisco, Jo�o Paulo Fachada, foi exonerado do cargo pelo secret�rio especial, Marcos Cintra, por ter resistido a demitir delegados da Receita no Rio de Janeiro. Um dos presentes ao jantar no Alvorada disse ao jornal O Estado de S. Paulo que, ao falar da necessidade de mudan�as na Receita, o presidente citou o caso dos servidores do Rio.
No s�bado, o delegado da Receita Jos� Alex N�brega, respons�vel pela fiscaliza��o no Porto de Itagua� (RJ), compartilhou uma mensagem entre colegas afirmando que havia interfer�ncia de "for�as externas que n�o coadunam com os objetivos de fiscaliza��o".
Bolsonaro tamb�m citou como uma "solu��o institucional" a transfer�ncia do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central, definida por medida provis�ria editada anteontem.
Al�m de Bolsonaro e ministros do TCU, participaram do jantar sete ministros do governo.
PGR
Em outro momento do jantar, segundo os presentes, o presidente foi questionado sobre quem ser� o novo procurador-geral da Rep�blica. A resposta foi que o an�ncio n�o sair� antes do dia 7 de setembro.
Ainda de acordo com os relatos, Bolsonaro afirmou que n�o adianta ter um procurador-geral que seja "nota 10" em alguns quesitos, mas que seja "nota 4" em outros. Para ele, melhor um "nota 7" em tudo.
Um dos participantes do jantar disse para a reportagem que o presidente destacou como prioridade do futuro chefe do Minist�rio P�blico Federal destravar a pauta ambiental, e n�o necessariamente o combate � corrup��o.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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