
O relat�rio final aprovado pela Comiss�o Mista de Or�amento (CMO) mostrou que o valor destinado aos partidos pol�ticos para realiza��o das campanhas em 2020 deve ser de R$ 3,7 bilh�es. O valor tem gerado pol�mica nas redes sociais, j� que esse montante � mais do que o dobro da quantia reservada para o �ltimo pleito, em 2018, que foi de R$ 1,3 bilh�o.
Em 8 de agosto, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da CMO, admitiu que estranhou o montante destinado para as elei��es de 2020. “Se o fundo � excessivo ou n�o, precisamos discutir. Eu fui um dos que estranharam o valor, achei que repetiria o de 2018”. No mesmo dia, a Comiss�o aprovou o projeto da nova LDO.
A expectativa � de que as discuss�es sobre o Fund�o seja intensa nesta quarta-feira. Nesta ter�a, a #MaisFund�oN�o tomou conta das redes sociais. L�der do governo na C�mara, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) sinalizou que a orienta��o � de votar contra o fundo eleitoral de 2020.
A ala contr�ria entende que os partidos devem usar seu pr�prio dinheiro para a realiza��o das campanhas, tendo em vista a atual crise fiscal que o Brasil atravessa.
J� os defensores do fundo, como o presidente da C�mara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-SP), consideram a verba uma oportunidade de equalizar as oportunidades. “N�o acho que � exagero (R$ 3,7 bilh�es). Acho que uma elei��o municipal, com cinco mil munic�pios, com milhares de candidatos a vereador, � uma campanha que vai requerer um custo um pouco maior que a elei��o do regime geral”.
O fundo eleitoral, de nome oficial “Fundo Especial de Financiamento de Campanha”, foi institu�do em 2017 pelo Congresso Nacional. Dois anos antes, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia proibido doa��es de empresas para campanhas eleitorais.