
"Uma coisa n�o tem nada a ver com a outra, o choque na avalia��o � uma compara��o que a gente tem que ter cuidado em fazer, porque s�o ciclos diferentes, agora � um ciclo muito polarizado, n�o d� para comparar com o in�cio do governo Dilma aonde ela pegou todo o cr�dito do presidente Lula", afirmou, depois de participar de um debate em um restaurante na zona sul do Rio promovido pela Associa��o Brasileira de Rela��es Institucionais e Governamentais (Abrig).
Ele disse que a queda de popularidade deve sim ser uma preocupa��o do governo, mas n�o dele, "porque eu n�o sou governo", frisou.
Maia disse ainda que a queda de popularidade de Bolsonaro era esperada, j� que � natural perder o apoio de quem votou nele contra o PT. Al�m disso, ao participar dessa polariza��o pelas redes sociais, ele fica apenas de um dos lados do debate.
"Quando ele trabalha a polariza��o � natural que ele fique com um segmento da sociedade e n�o tenha o outro. Uma parte votou contra o PT, � normal que ele perca esse apoio agora", explicou.
"Fica claro que na linha que o governo vem atuando fica com esse n�cleo mais � direita contra o n�cleo mais � esquerda, e vai ficar um eixo, um campo que vai precisar ser ocupado pela pol�tica", avaliou.
Segundo Maia, Bolsonaro est� governando para os eleitores que o fizeram chegar no in�cio do processo da campanha eleitoral a 20%, 25% dos votos. "Acredito que � para esse eixo que ele esteja priorizando pelos menos os primeiros meses do governo dele", declarou.