(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

�ndio da Costa � padrinho da c�pula dos Correios, diz Procuradoria


postado em 07/09/2019 09:04

O Minist�rio P�blico Federal em Santa Catarina afirmou, nesta sexta-feira, 6, que o ex-deputado �ndio da Costa era o padrinho pol�tico da c�pula dos Correios, alvo da Opera��o Postal Off que mira fraudes e preju�zos de R$ 13 milh�es. Preso nesta sexta, 6, ele j� foi candidato ao governo fluminense e � prefeitura da Rio e concorreu � vice-presid�ncia de Jos� Serra em 2010.

A Justi�a determinou o bloqueio de R$ 40 milh�es das contas e bens dos investigados, inclu�dos carros de luxo e duas embarca��es - uma delas um iate avaliado em R$ 3 milh�es.

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, a 'opera��o iniciada a partir de informa��o do servi�o de intelig�ncia da ECT, dirigida � Superintend�ncia da Pol�cia Federal de Santa Catarina, no sentido de que dirigente da ECT em Santa Catarina havia sido procurado por representantes de empresas ligadas � organiza��o criminosa atuante no estado do Rio de Janeiro, titulares de contratos com os Correios, os quais lhe propuseram o pagamento de propina a fim de que aderisse ao esquema criminoso consistente na inser��o de grandes volumes de cartas comerciais no fluxo dos Correios sem o devido faturamento, gerando evas�o de receita e preju�zos aos cofres da ECT'.

"A partir de ent�o, foram deferidas v�rias medidas cautelares que revelaram a participa��o de pol�tico na indica��o para a nomea��o no cargo de superintendente de modo a viabilizar a atividade criminosa mediante o pagamento de altas quantias", afirma a Procuradoria.

"Revelaram tamb�m a participa��o de empres�rios do Rio de Janeiro e de funcion�rios da ECT ocupantes de postos operacionais no esquema criminoso, o qual migrou suas atividades para Belo Horizonte/MG diante do insucesso na coopta��o de funcion�rios da ECT/SC e da atua��o do servi�o de intelig�ncia dos Correios no CTC Cidade Nova/RJ, local onde centralizadas as opera��es da quadrilha", diz o MPF.

Em coletiva, o delegado Christian Luz Barth, da Pol�cia Federal em Santa Catarina, tamb�m apontou que entre os investigados estavam empres�rios, funcion�rios do alto-escal�o dos Correios 'e um elemento pol�tico'.

Barth explicou o esquema. "As grandes empresas que necessitam desse servi�o de postagem - entrega de faturas, documentos em geral - t�m um volume muito grande de correspond�ncias. Elas precisam de empresas que fa�am a produ��o, a prepara��o de postagem e entrega no Correio, para que entre no fluxo postal", disse. "Eles tinham v�rias formas de burlar, �s vezes com a ajuda de funcion�rios dos Correios, e colocavam no fluxo postal sem pagamento."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)