
"O cen�rio � bem desfavor�vel � classe trabalhadora e � sociedade brasileira de forma geral. � um momento de retrocesso no trabalho, direitos humanos e cultura", afirma um dos integrantes da comiss�o organizadora, Jair Gomes Pereira Filho. Este ano, o grito tem quatro eixos: reforma da Previd�ncia, defesa das estatais e da soberania nacional, educa��o e minera��o (por causa dos rompimentos de Mariana e Brumadinho). " As pautas s�o amplas e no ato veremos diversas reivindica��es ", diz Jair Gomes.
A marcha sai do viaduto, percorre a Avenida dos Andradas, segue pelas ruas Guaicurus e Curitiba, entra na Avenida Amazonas e tem fim na Pra�a Sete.

Estudante de letras, Petrisa Salumi, de 26 anos, � uma das centenas de alunos, professores e pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que participaram do grito dos exclu�dos. Assim como outras universidades do pa�s, a federal de Minas est� com mais de 30% do or�amento geral contingenciado desde maio, tendo f�lego s� at� este m�s.
Nos �ltimos dias, sofreu outros duros golpes, com o corte e congelamento de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPq) e da Coordena��o de Aperfei�oamento de Pessoal de N�vel Superior Capes). "Acredito em v�rias causas convergindo: educa��o, meio ambiente, reforma da Previd�ncia. A classe trabalhadora tem sido a mais prejudicada. Temos que nos unir em prol desses temas que s�o muito caros para n�s. N�o d� para ficar em casa ", ressalta Petrisa.