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Estado de Minas

Grito dos Exclu�dos marca contraponto ao 7 de setembro, em BH

Milhares de pessoas se reuniram embaixo do viaduto de Santa Teresa, no Centro da capital


postado em 07/09/2019 11:17 / atualizado em 07/09/2019 11:59

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
Milhares de pessoas se reuniram na manh� deste s�bado, embaixo do viaduto de Santa Tereza, no Centro de Belo Horizonte, na mobiliza��o do Grito dos Exclu�dos. O manifesto � um contraponto �s comemora��es oficiais do 7 de setembro e t�m na pauta quest�es sociais.

 

"O cen�rio � bem desfavor�vel � classe trabalhadora e � sociedade brasileira de forma geral. � um momento de retrocesso no trabalho, direitos humanos e cultura", afirma um dos integrantes da comiss�o organizadora, Jair Gomes Pereira Filho. Este ano, o grito tem quatro eixos: reforma da Previd�ncia, defesa das estatais e da soberania nacional, educa��o e minera��o (por causa dos rompimentos de Mariana e Brumadinho). " As pautas s�o amplas e no ato veremos diversas reivindica��es ", diz Jair Gomes.


A marcha sai do viaduto, percorre a Avenida dos Andradas, segue pelas ruas Guaicurus e Curitiba, entra na Avenida Amazonas e tem fim na Pra�a Sete.

Ver galeria . 11 Fotos Manifestantes se reuniram no Viaduto Santa Tereza, no Centro de BHLeandro Couri/EM/D.A. Press
Manifestantes se reuniram no Viaduto Santa Tereza, no Centro de BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press )
A irm� Caroline Santos de Souza, da Congrega��o das Irm�s Oper�rias, n�o abriu m�o de participar este ano. "� sempre um grito a mais pela vida, pela dignidade. Essa nova vers�o do governo n�o representa os que mais necessitam", afirma.

Estudante de letras, Petrisa Salumi, de 26 anos, � uma das centenas de alunos, professores e pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais  (UFMG) que participaram do grito dos exclu�dos. Assim como outras universidades do pa�s, a federal de Minas est� com mais de 30% do or�amento geral contingenciado desde maio, tendo f�lego s� at� este m�s.

Nos �ltimos dias, sofreu outros duros golpes, com o corte e congelamento de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPq) e da Coordena��o de Aperfei�oamento de Pessoal de N�vel Superior  Capes). "Acredito em v�rias causas convergindo: educa��o, meio ambiente, reforma da Previd�ncia. A classe trabalhadora tem sido a mais prejudicada. Temos que nos unir em prol desses temas que s�o muito caros para n�s. N�o d� para ficar em casa ", ressalta Petrisa.


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