
Para Alcolumbre, o Senado foi alvo de uma opera��o question�vel juridicamente enquanto a Casa atuava em prol da harmonia entre os Poderes. "Eu acho que a reflex�o de uma opera��o da Pol�cia Federal com essas caracter�sticas e, diante de tudo que o Senado tem feito, com certeza � a diminui��o do Senado Federal e eu n�o vou deixar que isso aconte�a", declarou Alcolumbre ap�s participar de um evento realizado pelos jornais Valor Econ�mico e O Globo em Bras�lia.
"Os advogados est�o avaliando qual rem�dio jur�dico o Senado vai se utilizar para fazer a defesa da institui��o Senado Federal", declarou Alcolumbre. O presidente da Casa questionou a busca e apreens�o no gabinete do senador e da lideran�a do governo sobre fatos investigados entre 2012 e 2014, per�odo em que Bezerra n�o era parlamentar.
A opera��o teve discord�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), outro ponto questionado pelo presidente do Senado. A a��o foi autorizada pelo ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) e seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (DEM-PE), receberam ao menos R$ 5,538 milh�es em propinas, segundo a Pol�cia Federal. O presidente do Senado disse n�o ter conhecimento sobre a acusa��o. "Eu confio em todas as pessoas at� elas estarem transitado em julgado."
O questionamento do Senado ao STF, refor�ou Alcolumbre, gira em torno da "rela��o institucional" da opera��o. "O Senado como institui��o vai defender a integridade do Senado da Rep�blica, como chefe de um Poder, a Mesa vai fazer, e estamos buscando um instrumento jur�dico para fazer."
O prazo e o formato da a��o no STF, pontuou o presidente do Senado, est�o sendo avaliados pelos advogados da Casa.