O presidente Jair Bolsonaro demonstrou inc�modo com as cr�ticas que recebeu pelo seu discurso na Assembleia Geral das Na��es Unidas, na �ltima ter�a-feira, 24, em Nova York, nos Estados Unidos. Ele afirmou ter assistido a sua fala novamente e que n�o considerou suas posi��es agressivas. "Queriam algu�m l� que fosse para falar abobrinha, enxugar gelo e passar o pano?", questionou. Para ele, alguns setores da m�dia "foram para o esculacho".
"N�o fui ofensivo com ningu�m. Assisti ao que eu falei, seria muito mais c�modo eu fazer um discurso para ser aplaudido, mas n�o teria coragem de olhar para a cara de voc�s aqui", disse, se dirigindo a apoiadores que o aguardavam na sa�da do Pal�cio da Alvorada, na manh� desta quinta-feira, 26.
"Foi um discurso patri�tico, diferente de outros presidentes que me antecederam, que iam l� para ser aplaudidos e nada al�m disso", afirmou Bolsonaro.
Congresso
O presidente admitiu que o governo tem enfrentado algumas derrotas no Congresso Nacional, mas disse considerar isso "normal na democracia", pois "n�o (se) pode impor sua vontade em tudo".
"Muitas pautas que nos interessam est�o avan�ando no Parlamento e outras n�o, o que � normal da democracia. N�o posso impor a minha vontade em tudo, at� porque se um dia algu�m com sentimento de ditador chegar no meu lugar vai querer impor sua vontade tamb�m. O parlamento tem um freio necess�rio, �s vezes a gente n�o concorda, mas tem que respeitar", disse Bolsonaro.
O mandat�rio ressaltou, ainda, que os Poderes s�o independentes, mas que mant�m di�logo com os presidentes da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. "Cada chefe � respons�vel por conduzir o seu Poder, e eu converso com todos. Estou tranquilo com a minha consci�ncia que estou buscando fazer o melhor para o meu Pa�s", finalizou.