Ap�s dizer que quase matou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot foi convidado a dar explica��es na C�mara. Um pedido para ouvi-lo foi aprovado na manh� desta quarta-feira, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ). Janot n�o � obrigado a ir.
O ex-procurador-geral afirmou que, no momento mais tenso de sua passagem pelo cargo, chegou a ir armado para uma sess�o do Supremo com a inten��o de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes. "N�o ia ser amea�a n�o. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar", afirmou Janot.
O convite foi apresentado pelo deputado Delegado Pablo (PSL-AM), que tamb�m pretende discutir as declara��es do ex-procurador-geral sobre sua atua��o na Opera��o Lava-Jato, feitas livro Nada Menos que Tudo.
"A inten��o � trazer luz ao tema que ele falou a toda a m�dia, que durante a Lava-Jato foi, por v�rias autoridades da Rep�blica daquele tempo, atrapalhado, obstaculizado, colocado contra a parede para que investiga��es n�o andassem. Todas aqui sabem que a Lava-Jato � um patrim�nio do Brasil. Essas pessoas que de alguma forma tentaram fazer o trabalho da Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico n�o caminhar tem que prestar contas � Justi�a", disse Delegado Pablo.
Na �ltima sexta-feira, 27, Janot foi alvo de a��es de busca e apreens�o em seus endere�os em Bras�lia. A ordem judicial foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que atendeu a pedido feito por Gilmar para suspender o porte de armas do ex-PGR e impedi-lo de entrar nas depend�ncias do Supremo.
No requerimento, Pablo tamb�m convida o ex-chefe de gabinete da PGR Eduardo Pelella e o ex-ministro da Justi�a do governo Dilma Jos� Eduardo Cardozo.