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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro volta a criticar Luciano Huck e compra de jato com recursos do BNDES


postado em 05/10/2019 16:21

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o apresentador Luciano Huck por uso dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) para a compra de um jato particular. Em participa��o por v�deo confer�ncia no 3� Simp�sio Conservador de Ribeir�o Preto (SP), Bolsonaro fez refer�ncia a um empr�stimo de R$ 17,7 milh�es feito por Luciano Huck no BNDES em 2013, para a compra de uma aeronave particular da Embraer. Os empr�stimos eram parte de um programa do banco destinado a financiar investimentos de empresas, chamado Financiamento de M�quinas e Equipamentos (Finame) usado para a compra da aeronave.

"Algu�m quer um dinheiro do BNDES pagando 4% a�? Ele diz aqui que est� viajando o Brasil. Obviamente, viajando o Brasil com o (inaud�vel) BNDES. Algu�m acha que o povo vai votar no pau mandado da Globo, mas n�o estamos aqui fazendo campanha. � um direito dele", afirmou Bolsonaro.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o nome de Luciano Huck � pe�a central na articula��o de um grupo de pol�ticos, economistas e representantes de movimentos de renova��o para a constru��o de uma alternativa de centro diante do cen�rio de polariza��o da pol�tica nacional.

Em entrevista � revista Marie Claire, a apresentadora Ang�lica, mulher de Huck, afirmou que uma eventual candidatura do marido para a Presid�ncia da Rep�blica � um "chamado". "N�o posso dizer que acho muito legal Luciano sair candidato, n�o seria verdade, mas tem uma hora que voc� n�o est� mais no controle. � uma esp�cie de chamado", disse.

Lei de Abuso

Bolsonaro disse ainda que n�o vai questionar a derrubada dos vetos da Lei de Abuso de Autoridade no Supremo Tribunal Federal (STF), pois os Poderes da Rep�blica s�o independentes. O evento conta com a participa��o de congressistas, como as deputadas federais Joice Hasselmann (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).

"Eu vetei grande parte da Lei de Abuso de Autoridade. O Parlamento derrubou o veto. Essa lei entra em vigor a partir do ano que vem. Lei � lei. Tem gente questionando agora, via a��es de inconstitucionalidade, o STF. Eu n�o pretendo questionar", disse.

Durante a videoconfer�ncia, o presidente tamb�m negou ter criticado a informa��o de que o Supremo tentaria validar juridicamente as mensagens do aplicativo Telegram envolvendo integrantes da Opera��o Lava Jato. "Eu n�o critiquei o STF. N�o critico o presidente Dias Toffoli, n�o critico Rodrigo Maia, n�o critico Davi Alcolumbre, do Senado. N�s somos Poderes independentes. A regra do jogo � essa. O que o Supremo decidir, eu tenho que cumprir. O que o Congresso votar, eu tenho o poder de vetar. Se o Parlamento derrubar o veto, s�o eles e n�o se discute mais. Eu n�o crio atrito."

Pacote anticrime

Bolsonaro tamb�m falou sobre a campanha para divulgar o pacote anticrime, principal bandeira do ministro da Justi�a, Sergio Moro. Ele afirmou que pe�as publicit�rias podem ser suspensas por conta de uma liminar impetrada pela oposi��o. "A esquerda empilha voc� de processo e voc� tem que responder o tempo todo. Por exemplo, est� vindo um processo que est� chegando a minha mesa que eu vou ter que suspender com o Sergio Moro a propaganda da Lei Anticrime. Vamos ver quais s�o os argumentos, mas chegando a liminar imediatamente vai suspender isso a�", afirmou o presidente.

A campanha publicit�ria � uma tentativa de salvar a discuss�o do pacote na C�mara que resiste a parte das mudan�as propostas. Moro tem se reunido com o presidente da Casa, Rodrigo Maia, para discutir a melhor estrat�gia. Os dois se encontraram na semana passada e a inten��o � incluir o projeto na pauta do plen�rio nas pr�ximas semanas.

Pressionado por Moro no in�cio do ano para acelerar a vota��o do pacote, Maia chegou a desmerecer o projeto ao dizer se tratar de um "copia e cola" de outra proposta j� apresentada na C�mara, formulada com ajuda do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, ap�s a reuni�o com Moro, o presidente da C�mara voltou a pedir "cautela" com o projeto e disse ser contr�rio ao trecho que trata do excludente de ilicitude.


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