O ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Antonio (PSL), afirmou nesta segunda-feira, 7, que n�o pretende se afastar do cargo ap�s ser denunciado pela Procuradoria Eleitoral de Minas Gerais pelo uso de candidaturas laranjas em 2018 e diante da possibilidade da abertura de uma nova investiga��o, agora por caixa 2.
"Quem n�o deve n�o teme", afirmou �lvaro Antonio em entrevista � R�dio Itatiaia. "Por que me afastaria, se tenho a consci�ncia tranquila? N�o vejo problema nenhum, caso abra essa segunda investiga��o para caixa 2. Sempre zelei por observar as regras da lei eleitoral. Portanto, estou absolutamente tranquilo em rela��o a esses fatos".
�lvaro Ant�nio foi denunciado na sexta-feira pela Procuradoria e tamb�m foi indiciado pela Pol�cia Federal no inqu�rito da Opera��o Sufr�gio Ostenta��o por falsidade ideol�gica, associa��o criminosa e apropria��o ind�bita. De acordo com as investiga��es, o ministro, ent�o candidato a deputado federal, articulou um esquema de lan�amento de candidaturas femininas sem a inten��o de eleg�-las, apenas para acessar recursos do fundo eleitoral.
Na sexta-feira, o promotor de Justi�a Fernando Abreu, autor da den�ncia, admitiu a possibilidade de novas investiga��es em rela��o ao esquema, sem detalhar quais seriam. Na edi��o desta segunda-feira, o jornal Folha de S. Paulo afirma que a Pol�cia Federal sugeriu uma apura��o sobre poss�vel caixa 2 envolvendo o ministro.
Na entrevista, �lvaro Antonio afirmou que, "se houve algum delito" na campanha, "n�o passou pela executiva estadual" - ele era presidente do PSL em Minas Gerais. "N�o passou pela executiva estadual. Portanto, na minha opini�o, deve-se identificar. Se houve algum delito por qualquer um por parte do partido, que se identifique e puna-se individualmente".
�lvaro Antonio afirmou que respeita o trabalho da PF, do MP e da Justi�a, mas reclamou de ter sido denunciado, segundo ele, com base na chamada teoria do dom�nio do fato. "� uma teoria muito cruel. � como se o office-boy aqui da R�dio Itatiaia, que � uma fun��o nobre, cometesse qualquer delito na rua e o presidente da r�dio fosse responsabilizado por isso". A reportagem entrou em contato com o PSL nacional, mas n�o obteve retorno at� a publica��o deste texto.
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