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Estado de Minas POL�TICA

Opera��o da PF contra Luciano Bivar foi pedida em agosto

Opera��o Guinhol apura supostas fraudes na aplica��o de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco


postado em 15/10/2019 17:11 / atualizado em 15/10/2019 17:30

Deputados ligados a Bivar atribuem a operação a uma espécie de retaliação de Jair Bolsonaro(foto: Bruna Monteiro Esp.DP/DP/D. A. Press)
Deputados ligados a Bivar atribuem a opera��o a uma esp�cie de retalia��o de Jair Bolsonaro (foto: Bruna Monteiro Esp.DP/DP/D. A. Press)
A opera��o de busca e apreens�o em endere�os ligados ao presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), havia sido pedida em agosto pela Pol�cia Federal. A autoriza��o da Justi�a chegou a ser negada em primeira inst�ncia, mas foi dada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco ap�s o Minist�rio P�blico recorrer.

Deputados ligados ao dirigente do partido atribuem a opera��o a uma esp�cie de retalia��o do presidente Jair Bolsonaro, que discute deixar a legenda.

A Opera��o Guinhol, deflagrada na manh� desta ter�a-feira, apura supostas fraudes na aplica��o de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco. Segundo a PF, h� ind�cios de que o dinheiro p�blico destinado �s campanhas foi usado "de forma fict�cia" e "desviado para livre aplica��o do partido e de seus gestores".

A investiga��o come�ou em mar�o e foi autorizada pelo TRE-PE ap�s suspeitas envolvendo a campanha da candidata � deputada federal Maria de Lourdes Paix�o, que teria atuado como "laranja" para receber R$ 400 mil de verba p�blica eleitoral.

"Representantes locais de partido pol�tico teriam ocultado/disfar�ado/omitido movimenta��es de recursos financeiros oriundos do fundo partid�rio, especialmente os destinados �s candidaturas de mulheres", diz a PF.

Ap�s a opera��o, o advogado Admar Gonzaga, que tem aconselhado Bolsonaro, disse que a opera��o contra Bivar logo ap�s as desaven�as p�blicas com o presidente foi uma "coincid�ncia". Ele n�o descarta, por�m, que as investiga��es possam futuramente ser usadas como justificativa para uma sa�da de Bolsonaro e de deputados aliados do PSL.

"Foi uma coincid�ncia. Mas a Justi�a tamb�m est� atenta. Naturalmente, se alguma coisa for desvendada negativamente em face da dire��o do PSL em Pernambuco, a lei ser� aplicada. Se isso tiver rela��o com a dire��o nacional (do PSL), dessa atual gest�o, naturalmente tamb�m ser� utilizada (na discuss�o sobre a sa�da de Bolsonaro do partido). Mas isso � uma decis�o da Justi�a Eleitoral", afirmou Gonzaga, que � ex-ministro do TSE, em entrevista � R�dio Ga�cha.

Defesa


A defesa do presidente do PSL e do partido em Pernambuco se manifestou sobre o mandado de busca e apreens�o deflagrado nesta ter�a e afirma que "v� a situa��o fora de contexto".

Na nota, divulgada pela assessoria de Bivar, o Escrit�rio de Ademar Rigueira, que responde pela defesa do deputado e do PSL em Pernambuco, "enfatiza que o inqu�rito j� se estende h� 10 meses, j� foram ouvidas diversas testemunhas e n�o h� ind�cios de fraude no processo eleitoral". Para a defesa, a "busca � uma invers�o da l�gica da investiga��o, vista com muita estranheza pelo Escrit�rio, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbul�ncia pol�tica".


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