
A nota n�o esclarece a quais "excessos" se refere. No documento, o partido afirma que eventuais d�vidas, se existirem, ser�o solucionadas a tempo e modo pr�prio. O PSL tamb�m afirma que a diverg�ncia intrapartid�ria � natural e deve ser sempre resolvida pelo di�logo honesto, "sem insinua��es e amea�as veladas".
"Alguns pronunciamentos noticiados caracterizam pueril tentativa de criar fatos artificiais que visam atender meros interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo do partido", diz a nota.
Sobre o pedido de auditoria feita pelo grupo de deputados, o PSL diz que apenas recebeu uma c�pia n�o assinada e desacompanhada de procura��es. "Aguardaremos para responder aos termos, se e quando a notifica��o devidamente assinada e acompanhada dos documentos pertinentes for recebida", diz.
O partido ressalta, no entanto, que em rela��o � transpar�ncia das contas partid�rias, qualquer pessoa - filiada ou n�o - pode ter acesso completo a todas informa��es, extratos e comprovantes que constam das presta��es de contas apresentadas pelo partido nos �ltimos anos, pois eles est�o dispon�veis para consulta p�blica no site do Tribunal Superior Eleitoral.
A carta divulgada na semana passada, que faz um desagravo ao presidente, diz que a ala bolsonarista da bancada "n�o perdeu a esperan�a" de que seja aberto um "canal de di�logo".
LEIA A NOTA NA �NTEGRA:
Diante das mat�rias veiculadas nos �ltimos dias, a Comiss�o Executiva Nacional do Partido Social Liberal vem esclarecer o que se segue:
1. O PSL, como previsto em seu estatuto, conduz todas as suas a��es com fundamento nos princ�pios de respeito � soberania nacional, ao regime democr�tico, ao pluripartidarismo e aos direitos fundamentais da pessoa humana, com estrita observ�ncia da Constitui��o e das leis brasileiras.
2. A diverg�ncia intrapartid�ria � natural ao processo democr�tico e deve ser sempre resolvida pelo di�logo honesto, sem insinua��es e amea�as veladas, que se mostram fr�geis, sem respaldo jur�dico e que em nada contribuem para o crescimento das institui��es democr�ticas e para o atendimento das necessidades b�sicas da sociedade, o que � obriga��o de todo homem p�blico, especialmente dos que exercem os mais altos cargos da Rep�blica.
3. Alguns pronunciamentos noticiados caracterizam pueril tentativa de criar fatos artificiais que visam atender meros interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo do partido.
4. Nem a Comiss�o Executiva Nacional nem a maioria absoluta dos membros do diret�rio nacional do partido, incluindo os deputados que formam a bancada na C�mara dos Deputados, concordam com esse comportamento.
5. Em rela��o � minuta da notifica��o que teria sido endere�ada ao partido, cumpre-nos informar que apenas recebemos uma c�pia n�o assinada e desacompanhada de procura��es, com o an�ncio de que o original seria encaminhado oficialmente. Aguardaremos para responder aos termos, se e quando a notifica��o devidamente assinada e acompanhada dos documentos pertinentes for recebida.
6. De qualquer forma, no que tange � transpar�ncia das contas partid�rias, parece ser evidente que qualquer pessoa - filiada ou n�o - pode ter acesso completo a todas informa��es, extratos e comprovantes que constam das presta��es de contas apresentadas pelo partido nos �ltimos anos, pois eles est�o dispon�veis para consulta p�blica no site do Tribunal Superior Eleitoral.
7. Eventuais d�vidas pontuais, se existirem, ser�o solucionadas a tempo e modo pr�prio, sem atropelos. Por outro lado, os excessos cometidos contra o partido ser�o devidamente apurados para ado��o das medidas cab�veis.
Comiss�o Executiva Nacional do PSL
