
Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro prometeu se calar, em meio � crise no PSL, mas na noite de ontem a ala de deputados aliados do presidente se articulou para pedir a troca do l�der do partido na C�mara, Delegado Waldir (PSL-GO), e a substitui��o dele pelo filho de Bolsonaro, Eduardo. O pedido, diante das tens�es da bancada, foi assinado por 27 dos 53 parlamentares.
De acordo com deputados ouvidos pela reportagem, o presidente da Rep�blica fez liga��es ontem pedindo as assinaturas no requerimento para a retirada do Delegado Waldir.
O grupo dos aliados do presidente do PSL, Luciano Bivar (RE), – desafeto do presidente Jair Bolsonaro e ligado ao atual l�der do partido –, reagiu e tentou evitar a articula��o, num trabalho de convencimento malsucedido para frustrar a troca. Falta agora a aprova��o pelo presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia, da substitui��o da lideran�a, mas se trata apenas de formalidade.
Ao site de not�cias do jornal O Globo, o deputado Eduardo Bolsonaro justificou a troca: “Tendo em vista os �ltimos acontecimentos referentes apenas � lideran�a do PSL, visando preservar a imagem do partido na C�mara, por aclama��o da maioria dos deputados do partido, ficarei � frente da lideran�a at� dezembro, m�s em que realizaremos elei��es para o novo l�der”.
Sobre a crise do PSL, relacionada � presta��o de contas da agremia��o, ainda ontem, o presidente Jair Bolsonaro havia se manifestado duas vezes sem atacar a dire��o do partido. Pela manh�, ele disse que n�o quer “tomar o partido de ningu�m”, mas cobrou a divulga��o dos gastos da sigla.
“Partido tem de fazer a coisa que tem de ser feita, normal. N�o tem de esconder nada. N�o quero tomar partido de ningu�m, mas transpar�ncia faz parte. O dinheiro � p�blico. S�o R$ 8 milh�es por m�s”, disse o presidente.
Perguntado se deseja a sa�da do presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, Bolsonaro disse que n�o defende “nada”. Ainda afirmou n�o ter m�goas de ningu�m. “Minha resposta � transpar�ncia para tudo”, disse Bolsonaro. “Ent�o, vamos mostrar as contas. N�o ficar, como a gente v� not�cias por a�, de 'expulsa de l�, tira da comiss�o, vai retaliar'”, afirmou o presidente.
No �ltimo dia 8, Bolsonaro externou a crise no partido ao pedir a um militante que “esquecesse o PSL” e dizer que Bivar estava “queimado pra caramba”. Desde ent�o, a sigla est� rachada em grupos pr�-Bivar, que amea�a at� expuls�o de dissidentes, e pr�-Bolsonaro, que avalia uma forma de deixar o partido sem abrir m�o de mandato e dinheiro do fundo partid�rio. “Eu n�o tenho falado nada do PSL. Zero. Zero. Zero. O tempo todo fofoca, que estou elegendo traidores para l�, para c�. O partido est� com a oportunidade de se unir na transpar�ncia”, declarou o presidente. “Devo ao partido, sim, minha elei��o. Sei que tinha outros partidos � disposi��o, mas a briga n�o � essa.”
‘Tudo certo’ � tarde, em outra agenda, Bolsonaro voltou a comentar a crise. Disse que “est� tudo” certo com o partido e que “se Deus quiser a gente vai resolver isso a�”.
“O Brasil est� acima do nosso partido. Nosso partido � o Brasil”, disse o presidente. As declara��es foram feitas ap�s visita ao general Eduardo Villas B�as, ex-comandante do Ex�rcito e atual assessor especial do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), que deixou o hospital no �ltimo dia 12. Bolsonaro afirmou que conversa com Villas B�as antes de tomar muitas decis�es. O presidente voltou a repetir que o PSL deve se unir pela “transpar�ncia”. “N�o falo sobre o PSL para evitar pingue-pongue. Se Deus quiser a gente vai resolver isso a�”, disse.
“O Brasil est� acima do nosso partido. Nosso partido � o Brasil”, disse o presidente. As declara��es foram feitas ap�s visita ao general Eduardo Villas B�as, ex-comandante do Ex�rcito e atual assessor especial do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), que deixou o hospital no �ltimo dia 12. Bolsonaro afirmou que conversa com Villas B�as antes de tomar muitas decis�es. O presidente voltou a repetir que o PSL deve se unir pela “transpar�ncia”. “N�o falo sobre o PSL para evitar pingue-pongue. Se Deus quiser a gente vai resolver isso a�”, disse.