Protagonista da mais recente crise pol�tica, a dire��o do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, est� reunida nesta sexta-feira, 18, em Bras�lia para tratar de disputas de poder, vazamento de �udios, expuls�es e troca de farpas entre filiados.
Reunidos na sede do partido, membros da Executiva do PSL falam em tentar "serenar" a crise e "n�o apagar fogo com gasolina". Por�m, situa��es a serem resolvidas como o comando dos diret�rios de S�o Paulo e Rio de Janeiro, hoje nas m�os dos filhos de Bolsonaro, o deputado Eduardo e o senador Fl�vio, devem esquentar as discuss�es.
O encontro foi convocado na semana passada pelo presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), com o objetivo de reduzir a for�a de bolsonaristas na legenda. A reuni�o vai referendar uma mudan�a no estatuto da sigla que reduz a influ�ncia de deputados e senadores no diret�rio nacional - grupo respons�vel por eleger o presidente da sigla.
No encontro, o partido vai confirmar o aumento no n�mero de integrantes do diret�rio nacional com poder de voto - passar� de 101 para 153. Pela regra anterior, mais da metade desses cargos (56 dos 101) estava destinada aos deputados e senadores eleitos. Agora, a propor��o deve passar a ser de pouco mais de um ter�o (56 de 153). Todos os novos dirigentes s�o ligados a diret�rios controlados por Bivar e aliados.
Uma das principais porta-vozes do grupo de deputados aliados a Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli (SP) chegou no fim da manh� � reuni�o acompanhada de uma comitiva de assessores e seguran�as. Chegou a ser barrada na porta, porque n�o tinha o nome na lista do encontro, mas foi liberada na sequ�ncia. "Sem meus seguran�as eu n�o subo", alertou e foi atendida.
A deputada subiu carregando procura��es dos colegas Caroline de Toni (SC), Junior Amaral (MG), Bia Kicis (DF), Coronel Armando (SC), Chris Tonietto (RJ), Bibo Nunes (RS) e Carlos Jordy (RJ). Segundo ela, "outros bolsonaristas" devem ainda chegar � reuni�o.
Do outro lado, o l�der da bancada do partido na C�mara, Delegado Waldir (GO), chegou mais cedo falando sobre sua fidelidade ao presidente Bolsonaro, mas sinalizou que seu grupo deve divergir do Executivo em vota��es no plen�rio.
J� o senador Major Olimpio afirmou que Bolsonaro foi v�tima de uma "armadilha pol�tica", constru�da por um grupo de parlamentares e advogados que o levaram a pedir auditoria das contas do partido. Ele tamb�m n�o poupou a "filhocracia" de Bolsonaro e disse que eles, os filhos Fl�vio, Eduardo e Carlos, "atrapalham tudo" no atual governo.
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