Joice Hasselmann diz que h� 'time de fake news' no entorno do cl� Bolsonaro

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou na noite destas segunda-feira, 21, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que n�o fazia parte do "time de fake news" que atuou antes da elei��o do presidente Jair Bolsonaro - e ainda atua, segundo ela - porque toda vez que foi para o ataque "punha o rosto" � mostra.

Joice afirmou ainda que sempre tem um filho de Bolsonaro "envolvido" nos casos. A deputada do PSL de S�o Paulo disse que h� um grupo que desde a �poca da campanha fazia ataques e continua fazendo. De acordo com Joice, nunca houve tanta influ�ncia de uma fam�lia no governo desde a gest�o do ent�o presidente Jos� Sarney. "Muitas vezes, disse ao presidente: me ajude a te ajudar. Fazer puxadinho familiar no Planalto n�o vai funcionar", relatou.

Joice declarou que sua "orelha come�ou a ficar em p�" quando os ex-ministros Santos Cruz e Gustavo Bebianno come�aram a ser atacados. "Quando Santos Cruz foi achincalhado nas redes, resolvi dar uma aten��o um pouco maior para entender o que estava acontecendo."

Joice disse que vai procurar o Minist�rio P�blico, fazer um boletim de ocorr�ncia e denunciar ao Conselho de �tica e Decoro Parlamentar da C�mara ataques de "fake news" e montagens dos quais � alvo. Enquanto esses ataques s�o realizados, declarou, h� problemas para resolver, como o pacote anticrime parado no Congresso Nacional.

A deputada reclamou de montagens feitas com a foto dela com "bichos e corpo de porco". "� uma coisa muito baixa que n�o ajuda o Brasil", disse. "Quanto voc� tem assessor de deputado pago por dinheiro p�blico fazendo memes e ataques virulentos, sendo bancado com dinheiro p�blico, n�o parece que isso passe perto da moralidade", avaliou.

Joice afirmou que est� mapeando quem est� realizando esses ataques. De acordo com ela, alguns perfis j� est�o identificados. "Perfis que est�o nas m�os de assessores dos meninos (filhos do presidente)", acusou. A parlamentar disse ainda que a sa�da da lideran�a do governo no Congresso foi um al�vio. "Minha lealdade sempre foi inquestion�vel. N�o esperava uma gratid�o, mas um pouquinho de respeito. Agora, esses ataques da meninada nos grupos est� ficando muito ruim, mas tenho o couro duro, n�o tenho medo", finalizou.