Ataque de servidores p�blicos � 'improbidade', diz Olimpio

O l�der do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), disse nesta quarta-feira, 23, que, se for confirmado que um grupo de funcion�rios no Planalto promove ataques em redes sociais, isso configura crime de improbidade administrativa a quem permitiu que isso ocorresse. "� poss�vel que tenha pessoas ligadas ao governo que possam estar promovendo isso. Fiquei muito preocupado com as reportagens sobre suposto gabinete de �dio", afirmou � Coluna do Estad�o.

Derrotado na disputa pela lideran�a do PSL na C�mara, o grupo ligado ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), da qual Olimpio faz parte, prepara uma rea��o para minar a for�a da ala que apoiou o presidente Jair Bolsonaro e reconquistar a hegemonia pol�tica no partido. A ideia � levar para o campo jur�dico os embates e atacar o poder dos filhos de Bolsonaro no partido, retirando o comando dos diret�rios do Rio e de S�o Paulo do controle da fam�lia.

Olimpio disse que vai protocolar nesta quinta-feira, 24, na Executiva Nacional um pedido de destitui��o da dire��o estadual do partido em S�o Paulo, hoje sob o comando de Eduardo Bolsonaro. "O PSL de S�o Paulo hoje � terra arrasada. Eduardo Bolsonaro nunca assumiu nada. Ele literalmente destruiu o partido", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o senador.

Os advogados do PSL recorreram nesta quarta da liminar que suspendeu as a��es contra os parlamentares bolsonaristas no Conselho de �tica do partido. Os defensores tamb�m preparam a��es individuais por inj�ria, cal�nia e difama��o contra cada parlamentar do grupo que apoiou Bolsonaro por ataques feitos nas redes sociais. O grupo de Bivar espera expulsar ao menos dez nomes - entre eles o pr�prio Eduardo. "N�o tem recuo. Estamos impedidos juridicamente de dar procedimento ao processo de puni��o desses deputados. Assim que a Justi�a derrubar a liminar, vamos continuar a an�lise dos casos que podem levar at� a expuls�o", afirmou o deputado J�nior Bozzella (PSL-SP).

Nesta quarta, Bivar afirmou que Eduardo e o irm�o Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) n�o t�m "condi��es de administrar os recursos dos diret�rios de S�o Paulo e Rio de Janeiro". Bivar argumenta que os dois diret�rios administrados pelos filhos de Bolsonaro tiveram suas contas rejeitadas pela Justi�a Eleitoral por problemas na presta��o de contas. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.