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Estado de Minas POL�TICA

Wesley retifica dela��o e diz que pagou propina de R$ 6,5 milh�es para Azambuja


postado em 24/10/2019 13:24

O empres�rio Wesley Batista, do Grupo J&F;, que controla a JBS, retificou um depoimento que havia feito no �mbito do Inqu�rito 1190, no Superior Tribunal de Justi�a, e afirmou que propinas no montante de R$ 6,5 milh�es foram destinadas ao governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) e n�o ao ex-chefe do Executivo Andr� Puccinelli (MDB) - antecessor do tucano -, como ele pr�prio havia indicado anteriormente.

Ao mudar seu relato, Wesley disse que cometeu um "erro material" que consistiu na confus�o dos nomes do ex e do atual mandat�rio de Mato Grosso do Sul. A informa��o sobre a retifica��o de Wesley foi divulgada pelo site noticioso Midiamax, de Campo Grande, e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O executivo da JBS fez a altera��o no bojo do inqu�rito 1.190, de compet�ncia do STJ, que det�m atribui��o para investigar e processar governadores. Azambuja � alvo da Opera��o Vostok, que investiga o tucano pela suposta concess�o de benef�cios fiscais a grupos empresariais em troca de propinas.

Na primeira fase da opera��o, em setembro de 2018, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi alvo de buscas. Seu filho, Rodrigo, e o deputado estadual Jos� Roberto Teixeira (DEM), o "Z� Teixeira", foram detidos e, depois, soltos. Em setembro, a segunda etapa da "Vostok" intimou 110 pessoas para prestarem depoimento.

Na ocasi�o, Azambuja recha�ou com veem�ncia as suspeitas sobre sua gest�o. Ele se colocou � disposi��o da Justi�a.

A Pol�cia Federal suspeita que o governador recebeu R$ 70 milh�es em repasses, entre o in�cio de 2015 e fins de 2016. Azambuja nega taxativamente ter sido benefici�rio de recursos il�citos.

O Midiamax publicou transcri��o do trecho da retifica��o feita por Wesley.

Em sua dela��o premiada, Wesley havia apontado propinas a "um ex-governador de Mato Grosso do Sul", levando os investigadores a suspeitarem de Puccinelli, que antecedeu Azambuja.

Depois, o executivo recuou alegando ter verificado anota��es. Constatou, ent�o, que os valores que havia atribu�do ao emedebista teriam sido, na verdade, direcionados ao atual mandat�rio do Estado.

Wesley centralizou seu relato em um bloco de oito notas fiscais, lan�adas entre janeiro e fevereiro de 2016 que totalizam R$ 6,5 milh�es supostamente referentes a servi�os contratados que nunca foram realizados.

Defesa

o advogado Gustavo Passarelli, que defende Reinaldo Azambuja, se manifestou. "A dela��o premiada do JBS n�o se sustenta, tendo o pr�prio Minist�rio P�blico Federal pedido sua rescis�o. A defesa est� tranquila quanto a inoc�ncia de seu cliente, sendo que at� o momento, passados mais de dois anos da dela��o e de in�meras tentativas de produ��o de provas, nada restou demonstrado contra o Governador, que acredita na justi�a para a demonstra��o de sua inoc�ncia. A dela��o � baseada em documentos unilaterais, inserv�veis para a finalidade pretendida."


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