
"A reforma administrativa est� bastante avan�ada. N�o haver� quebra de estabilidade para os atuais servidores. Quem entrar a partir da promulga��o da PEC (proposta de emenda � Constitui��o), a� pode n�o haver estabilidade."
Ele afirmou ainda que a inten��o � acabar com a indexa��o dos sal�rios. "As pessoas falam tanto dos militares. Um aspirante come�a ganhando em torno de R$ 6,5 mil brutos, e ao longo da carreira vai havendo progress�o. O que a equipe est� estudando � acabar com indexa��es nessa �rea",disse. "Ningu�m vai desindexar o sal�rio m�nimo. Todo ano ele vai ter no m�nimo a infla��o", emendou.
Sobre a inclus�o de Estados e munic�pios, o chefe do Executivo ressaltou que aguardar� os entendimentos pol�ticos conjuntos. O texto da reforma administrativa, que deve acabar com a estabilidade para novos concursados, ainda prev� reformula��o dos planos de carreiras de Estado e redu��o da jornada dos funcion�rios p�blicos.
Redu��o de concursos
A equipe econ�mica tamb�m pretende reduzir o n�mero do quadro que ainda � crescente e tem mais de 1 milh�o de ativos e inativos, evitando realizar concursos para cobrir vagas dos 127 mil servidores que devem se aposentar nos pr�ximos cinco anos. Essas medidas visam reduzir os gastos com pessoal, a segunda maior despesa obrigat�ria da Uni�o, ap�s a Previd�ncia.
Ainda nesta semana, ao comemorar a aprova��o da reforma da Previd�ncia, Bolsonaro havia ressaltado que o pr�ximo passo do governo seria a reforma administrativa. "Vem a tribut�ria ou administrativa, a que for mais f�cil de passar. As duas s�o importantes. A tribut�ria sempre � complicada, h� muito tempo se tenta e n�o se consegue. Acredito, n�o depende apenas de mim, que a administrativa seja de tramita��o menos dif�cil", avaliou.
