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Estado de Minas POL�TICA

Delegados repudiam ataque de Bolsonaro � investiga��o do caso Marielle

A associa��o dos delegados destaca que o cargo de chefe do executivo n�o d� o direito a Bolsonaro de cometer 'atentados � honra das pessoas'


postado em 03/11/2019 18:25 / atualizado em 05/11/2019 11:04

Antonio Cruz/Agencia Brasil
Bolsonaro havia afirmado que soube por Witzel que seu nome estava envolvido no processo de investiga��o da morte de Marielle e Anderson (foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil )
A Federa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Civil (Fendepol Brasil) e outras entidades da categoria repudiaram hoje, em nota, as declara��es do presidente Jair Bolsonaro em rela��o � investiga��o do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

Ontem, Bolsonaro disse a jornalistas que o delegado da Pol�cia Civil do Rio de Janeiro seria "amiguinho" do governador do Estado, Wilson Witzel, e insinuou que o governador estaria manipulando as investiga��es do crime cometido em mar�o do ano passado para envolver o nome do presidente. Os dois devem se enfrentar na disputa presidencial em 2022."A minha convic��o � de que ele (Witzel) agiu no processo para botar meu nome l� dentro", afirmou o presidente durante a compra de uma moto no feriado de Finados, em Bras�lia.

Dias antes, Bolsonaro havia afirmado que soube por Witzel que seu nome estava envolvido no processo de investiga��o da morte de Marielle e Anderson, depois que o porteiro do condom�nio onde tem casa no Rio, o Vivendas da Barra, ter informado no processo que o suspeito de matar a vereadora teria procurado por Bolsonaro no dia do crime. O presidente, por�m, estava em Bras�lia no dia e nega qualquer envolvimento com o crime.

Ontem, Bolsonaro tamb�m afirmou que obteve os �udios das liga��es feitas entre a portaria e as casas do condom�nio antes que elas fossem adulteradas, causando a rea��o de parlamentares da oposi��o, que pretendem acionar o presidente na Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) por obstru��o de Justi�a.

A federa��o dos delegados destaca que o cargo de chefe do executivo n�o d� o direito a Bolsonaro de cometer "atentados � honra das pessoas", principalmente das que desempenham fun��es no interesse da sociedade e n�o de qualquer governo. "Valendo-se do cargo de Presidente da Rep�blica e de institui��es da Uni�o, claramente ataca e tenta intimidar o Delegado de Pol�cia do Rio de Janeiro, com intuito de inibir a imparcial apura��o da verdade", diz a nota da Fendepol.

As entidades reafirmam o apoio irrestrito ao delegado respons�vel pela investiga��o e repudiam qualquer intimida��o a ele e ao trabalho da Pol�cia Judici�ria. Al�m da Fendepol Brasil, assinam a nota o Sindelpol-RJ (Sindicato dos Delegados de Pol�cia Civil do Estado do Rio de Janeiro), o Sindepol-AM Sindicato dos Delegados de Pol�cia Civil do Estado do Amazonas) e a Adepol-PA (Associa��o dos Delegados de Pol�cia do Par�).


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