
As infra��es que os parlamentares v�o avaliar s�o improbidade administrativa e fraude em licita��o p�blica; exerc�cio do mandato portando tornozeleira eletr�nica; tr�fico de influ�ncia; amea�as a outros vereadores e cidad�os; abuso de prerrogativa na amplia��o do pr�prio gabinete e elimina��o do Plen�rio Paulo Portugal; e falsa declara��o prestada �s autoridades p�blicas.
A reuni�o foi aberta com o registro de 33 presentes. Autor da den�ncia, o vereador Mateus Sim�es (Novo) n�o pode votar. Por isso foi substitu�do pelo suplente Bernardo Ramos.
Sim�es disse esperar que, desta vez, Magalh�es seja cassado pela Casa. Segundo ele, a den�ncia apresentada foi "mais robusta" que a anterior, na qual ele foi absolvido pelo plen�rio em agosto do ano passado. A separa��o da vota��o, segundo ele, ocorreu porque, havendo seis infra��es diferentes, elas devem ser votadas em separado.
Para Mateus Sim�es, a vota��o fatiada prejudica Wellington Magalh�es. "� o cumprimento da regra, mas me parece que prejudica, porque se algu�m tiver d�vida de qualquer um dos delitos vai poder votar", disse, ressaltando que a corrup��o � a infra��o mais grave. De acordo com o denunciante, depoimento comprovou que o parlamentar recebeu vinhos e viagens internacionais como propina para favorecer uma empresa.
Na v�spera da vota��o, o Minist�rio P�blico abriu investiga��o sobre o suposto pagamento a vereadores para votar contra a cassa��o de Wellington Magalh�es. Segundo o inqu�rito, os vereadores Pedro Bueno e Eduardo da Ambul�ncia, do Podemos, teriam recebido respectivamente R$ 100 mil e R$ 200 mil para livrar Wellington Magalh�es da cassa��o.
Mateus Sim�es, que negou ser autor da den�ncia feita ao MP, afirmou que, caso o resultado seja favor�vel a Magalh�es, a investiga��o deve continuar. "� inexplic�vel que um vereador apontado como culpado por duas comiss�es processantes seja salvo porque tem amigos nesta Casa", disse.
Confira as seis den�ncias que ser�o julgadas nesta sexta-feira
1. Improbidade administrativa e fraude em licita��o p�blica;
2. Exerc�cio do mandato portando tornozeleira eletr�nica;
3. Tr�fico de influ�ncia;
4. Amea�as a outros Vereadores e cidad�os;
5. Abuso de prerrogativa na amplia��o do pr�prio gabinete e elimina��o do Plen�rio Paulo Portugal;
6. Falsa declara��o prestada �s autoridades p�blicas.