O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 4, que recolhe cerca de 500 mil assinaturas em menos de um m�s, se a coleta digital "n�o for burocr�tica". "Se for no bra�o, a gente n�o vai conseguir formar partido, isso tenho certeza. N�o depende apenas de colher assinatura, depende da confer�ncia depois", ponderou Bolsonaro a apoiadores em frente ao Pal�cio da Alvorada. Ap�s sair do PSL, Bolsonaro quer viabilizar o rec�m-lan�ado e ainda n�o oficializado Alian�a Pelo Brasil.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) admitiu nessa ter�a-feira, 3, a coleta de assinaturas digitais para a cria��o de partidos, desde que o tema seja previamente regulamentado pela pr�pria Corte, que tamb�m deve desenvolver uma ferramenta tecnol�gica para verificar a autenticidade das assinaturas. N�o h� previs�o de quando isso vai ocorrer.
Na pr�tica, o TSE optou por uma solu��o intermedi�ria: os ministros consideraram v�lida a assinatura digital, mas entenderam que para ela ser aceita, � preciso que o pr�prio tribunal fa�a uma regulamenta��o do tema - e elabore um dispositivo que permita a checagem dos dados.
Bolsonaro disse que saber� nesta quarta-feira como � a "modulagem" para recolher as assinaturas. A aposta do presidente � que seja permitida a coleta por meio de biometria, o que ainda depende de aval da Corte.
Fundo Eleitoral
Bolsonaro desviou de perguntas sobre aumento do fundo eleitoral para 2020. "N�o vou entrar nesse detalhe, vai me botar em confronto com o Parlamento. Geralmente quest�o pol�tica � o Parlamento que decide", afirmou. "Arrecadei R$ 4 milh�es na minha campanha e gastei R$ 2 milh�es. Acredito que, com a tecnologia que temos, dinheiro em si n�o vai fazer diferen�a."
O Congresso deve dobrar o valor do fundo eleitoral proposto pelo governo de Jair Bolsonaro. O relator do projeto de Lei Or�ament�ria Anual (LOA) de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), finalizou a proposta na ter�a-feira e destinou R$ 3,8 bilh�es de recursos p�blicos para gastos em campanhas eleitorais no ano que vem. O valor � R$ 1,8 bilh�o superior � proposta encaminhada pelo governo, que foi de R$ 2 bilh�es.
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