Usu�rios do Twitter criticam Freixo por voto pela aprova��o do pacote anticrime

No come�o da tarde desta quinta-feira, 5, o nome do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) chegou ao primeiro lugar na lista dos assuntos mais tuitados no Brasil. O motivo � a revolta de usu�rios com o voto dado nesta quarta-feira, 4, em favor da aprova��o do pacote anticrime proposto pelo ministro da Justi�a, Sergio Moro.

"O voto favor�vel de Marcelo Freixo ao pacote Moro n�o ser� esquecido", escreveu uma usu�ria. Nesta tarde, o deputado publicou um v�deo no qual explica o voto, e tamb�m tuitou a respeito. "S� havia duas op��es na vota��o do Pacote Moro: aprovar o texto alternativo, que derrubou as medidas mais desastrosas do ministro, como a excludente de ilicitude, ou aprovar o texto original, cheio de aberra��es. Votamos pra derrotar os abusos do ministro", se defendeu Freixo.

No Twitter, usu�rios comparam a situa��o do deputado com a vivida meses atr�s pela tamb�m deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), muito criticada nas redes sociais por ter votado a favor da reforma da Previd�ncia proposta pelo governo Jair Bolsonaro.

O pacote anticrime proposto por Moro foi aprovado na quarta-feira por ampla maioria da C�mara - recebeu 408 votos. Apesar da aprova��o, o texto que passou n�o inclui v�rias propostas originais, como a que ampliava o excludente de ilicitude e a que criava o mecanismo do "plea bargain", instrumento jur�dico que permite ao acusado de um crime cumprir uma pena mais branda mediante confiss�o, sem que seja necess�rio o processo judicial.

Ao se explicar nas redes sociais, Freixo argumentou que a aprova��o de um projeto anticrime esvaziado significa uma derrota pol�tica para o governo.

"Ou era o texto do grupo de trabalho, com esses avan�os e manuten��o de algumas derrotas, ou era o texto do pacote Moro, que era o Estado penal, com excludente de ilicitude. A gente poderia perder. Nesse sentido foram muito importantes os 408 votos para garantir este texto e caracterizar uma derrota para a proposta do S�rgio Moro. Por isso meu voto foi sim", disse Freixo.