O t�tulo e o 1� par�grafo da mat�ria enviada anteriormente foram atualizados. Segue texto com corrigido e ampliado:
A Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp) foi fechada para o p�blico nesta quinta-feira, 5, ap�s uma sess�o tumultuada tomar conta da Casa pelo segundo dia seguido. O fechamento ocorreu um dia depois de uma briga generalizada tomar conta da tribuna no plen�rio, e ap�s deputadas da oposi��o ocuparem a mesa da Presid�ncia em um protesto contra Macris.
Dezenas de pessoas ficaram para o lado de fora do plen�rio ap�s Macris determinar o fechamento das galerias que d�o acesso � plateia. Ocorria uma sess�o extraordin�ria para a discuss�o da reforma da previd�ncia estadual, proposta pelo governo Jo�o Doria, e servidores p�blicos que iriam acompanhar a discuss�o ficaram trancados para o lado de fora.
Ap�s pedidos da oposi��o pela abertura dos port�es, Macris se recusou a negociar. Ele alegou que havia uma recomenda��o da Pol�cia Militar pelo fechamento de todo o pr�dio da Assembleia. A sess�o foi suspensa por volta das 20h.
Imagens do plen�rio mostravam a maior parte das cadeiras reservadas ao p�blico vazias. As portas chegaram a ser abertas 15 minutos antes da sess�o, mas logo foram fechadas e poucas pessoas conseguiram entrar. Cau� Macris deu a entender que decidiu fechar as por ap�s encontrar a mesa da presid�ncia ocupada por deputadas.
"Fui cerceado da minha atividade de presidir uma sess�o leg�tima, convocada de maneira democr�tica, por algumas pessoas", ele disse ao microfone, durante a sess�o. "N�o vou admitir esse tipo de bagun�a na Assembleia Legislativa. � uma posi��o autorit�ria e antidemocr�tica por parte das deputadas."
Nos corredores, houve confus�o e gritos de ordem pedindo a abertura da galeria. Um requerimento que pedia o fechamento das galerias durante a sess�o circulou entre parlamentares desde a noite de quarta, assinado por deputados governistas.
O texto tem como base um artigo do regimento da Assembleia, que diz que os espectadores "dever�o guardar sil�ncio". As sess�es que discutem a Previd�ncia estadual t�m sido tumultuadas e, na noite de quarta, deputados chegaram �s vias de fato ap�s provoca��es de Arthur do Val (sem partido) na tribuna, que chamou sindicalistas e esquerdistas de "vagabundos".
"Gerou um clima generalizado de desconfian�a", disse o deputado �nio Tatto (PT), sobre o pedido de fechamento do plen�rio.
Controle de entrada
"O pr�dio estava aberto, mas tinha muita pol�cia na porta. Eles estava fazendo revista na gente antes de deixar entrar. Mas n�o podia deixar entrar no plen�rio, que estava fechado", diz o servidor p�blico Dami�o Mata, de 29 anos.
"Quando os corredores j� estavam bem cheios, a� fecharam o acesso do pr�dio", continua. "Tinha outras coisas acontecendo na Alesp, uma reuni�o sobre Heli�polis, uma reuni�o de estudantes. A�, teve gente que n�o conseguiu entrar." Com a suspens�o da sess�o, e o reagendamento das discuss�es sobre a reforma da previd�ncia estadual para segunda-feira, os manifestantes decidiram ir embora.
POL�TICA