O c�ncer do prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve uma "redu��o expressiva" ap�s tr�s sess�es de quimioterapia, resultado que fez a equipe m�dica decidir submeter o tucano a mais cinco sess�es do mesmo tratamento. A primeira delas ser� iniciada j� nesta segunda-feira, 9.
Covas tem um c�ncer metast�tico no sistema digestivo, e tem recebido tratamento no Hospital S�rio-Liban�s, na Bela Vista, regi�o central de S�o Paulo.
Segundo o oncologista Tulio Pfiffer, que integra a equipe m�dica do prefeito, a endoscopia mostrou que a les�o prim�ria, no est�mago, est� em processo de "fibrose e cicatriza��o". As met�stases nos linfonodos e no f�gado tamb�m tiveram redu��o, como mostraram os exames de resson�ncia magn�tica e PET-CT. "As not�cias n�o poderiam ser melhores", comemorou ele, em entrevista coletiva na tarde desta segunda.
A equipe m�dica destacou ainda que os exames de marcadores tumorais tamb�m apresentaram bons resultados, com redu��o de 90% nos n�meros que medem a atividade tumoral.
Segundo o infectologista David Uip, que chefia a equipe que atende o prefeito, o protocolo das pr�ximas quimioterapias ser� o mesmo: o prefeito dever� ficar de 2 a 3 dias internado em cada sess�o, realizada a cada 15 dias. Ap�s o t�rmino da oitava sess�o de qu�mio, em fevereiro, o prefeito ser� reavaliado e, segundo os m�dicos, ser� definido se algum novo tratamento vai ser necess�rio, incluindo a� a possibilidade de uma cirurgia - o que ainda n�o foi discutido.
Segundo Uip, a perman�ncia ou n�o do prefeito no cargo ser� reavaliada ao t�rmino de cada sess�o de qu�mio. Por ora, segundo o m�dico, Covas n�o tem apresentado efeitos adversos da quimioterapia e valem as mesmas restri��es as quais ele j� vinha sendo submetido: "Evitar aglomera��es", disse o infectologista.
Dessa forma, Covas poder� continuar exercendo o mandato, despachando e participando de eventos menores e reuni�es com auxiliares. O mesmo valer�, ainda de acordo com Uip, a partir de fevereiro, �s v�speras do per�odo eleitoral.
O c�ncer de Covas foi descoberto no fim de outubro. Ele fez tr�s sess�es de quimioterapia entre os dias 29 de outubro e 26 de novembro, com intervalos de tr�s semanas. A interna��o, em 23 de outubro, se deu primeiro por causa de uma trombose que havia sido descoberta na perna direita.
O trombo (co�gulo) havia subido para os pulm�es, e se transformado em uma tromboembolia pulmonar. Esse quadro fez com que os m�dicos desconfiassem da exist�ncia de alguma outra doen�a e, depois de uma investiga��o que envolveu uma s�rie de exames, descobriram um tumor maligno na cardia, local de transi��o entre o es�fago e o est�mago, que j� havia sofrido met�stase e atingido o f�gado e os g�nglios linf�ticos da regi�o abdominal.
A primeira interna��o, que deveria ter durado duas semanas, se estendeu at� o dia 14 de novembro porque, ap�s a quimioterapia, os m�dicos descobriram mais um co�gulo no prefeito, desta vez no �trio direito, parte do cora��o que ficava perto do local em que a medica��o da quimioterapia foi aplicada. Mas duas interna��es seguintes, por�m, n�o houve nenhuma complica��o.
Nessa primeira fase, David Uip evitou falar em eventual cirurgia, afirmando que era preciso esperar o resultado do tratamento quimioter�pico antes de discutir etapas posteriores.
Covas manteve, durante todo o per�odo, uma agenda de compromissos que priorizou reuni�es em seu gabinete, embora ele tenha feito algumas agendas p�blicas. A recomenda��o foi evitar aglomera��es e ele n�o foi, por exemplo, � conven��o nacional de seu partido, o PSDB, ocorrida em Bras�lia na semana passada. Ele mandou um v�deo para o evento.
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POL�TICA
Tumor diminui e Bruno Covas passar� por mais cinco sess�es de quimioterapia
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