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Estado de Minas POL�TICA

Partido de Bolsonaro vai convocar 'ex�rcito de aliados' contra "velha pol�tica'


postado em 18/12/2019 09:45

O Alian�a pelo Brasil, partido idealizado pelo presidente Jair Bolsonaro, prepara o lan�amento de uma campanha com o objetivo de mobilizar um "ex�rcito de aliados" para se "libertar da velha pol�tica" e apoiar a funda��o da nova sigla. Em v�deo, os apoiadores de Bolsonaro anunciam que "hoje � o Dia D", da desfilia��o, de "participar da constru��o de um novo Brasil, que respeita as suas tradi��es". Segundo aliados do presidente da Rep�blica, a campanha pode ser divulgada ainda nesta quarta-feira, 18.

A men��o � "velha pol�tica", ainda que n�o venha acompanhada de nenhuma refer�ncia expl�cita, remete �s desaven�as com o deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, partido pelo qual Bolsonaro foi eleito para a Presid�ncia da Rep�blica, em 2018.

Na ter�a-feira, 26 dos 53 deputados federais do PSL entraram com uma a��o declarat�ria de justa causa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a sa�da do partido sem a perda dos mandatos. Fazem parte do grupo os deputados Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente; Carla Zambelli e Luiz Philippe de Orleans e Bragan�a, entre outros.

No v�deo da campanha do "Dia D", um locutor explica que para apoiar a forma��o do Alian�a pelo Brasil, o eleitor n�o pode estar filiado a outro partido. A pe�a indica ent�o uma sequ�ncia de procedimentos a serem adotados para que os apoiadores de Bolsonaro consigam se desfiliar da atual sigla e passem a apoiar o Alian�a pelo Brasil. O presidente Jair Bolsonaro j� admitiu que ele mesmo pode chefiar o novo partido.

A p�gina oficial do Alian�a pelo Brasil (www.aliancapelobrasil.com.br), conforme destaca o v�deo, informa os procedimentos para a desfilia��o, com links para baixar um documento intitulado "Comunica��o de desfilia��o partid�ria". "Clique no link e baixe os documentos que devem ser preenchidos e assinados. V� � sede do seu partido e formalize a sua desfilia��o. N�o se esque�a de guardar uma c�pia. Apresente a c�pia no cart�rio eleitoral. Seja bem-vindo � fam�lia da p�tria!", informa o locutor.

Em uma outra pe�a informativa, o Alian�a pelo Brasil diz: "o Dia D chegou. Acesse aliancapelobrasil.com.br e veja como se desfiliar do seu antigo partido. Liberte-se!". Para o final do m�s, est� previsto o lan�amento do "dia A". "Alian�a come�a agora", diz o material obtido pela reportagem.

Assinaturas

Em outubro, Jair Bolsonaro chegou a acionar a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) para pedir o afastamento de Bivar do comando do PSL e a suspens�o dos repasses ao partido de recursos p�blicos do Fundo Partid�rio. Ao se referir a Bivar, o presidente j� disse que o deputado "est� queimado para caramba". No centro da disputa, est� um quinh�o de R$ 110 milh�es, valor do Fundo Partid�rio previsto para o PSL s� neste ano.

Para concorrer a tempo de participar das elei��es municipais de 2020, o Alian�a pelo Brasil deve coletar at� mar�o um n�mero m�nimo de 491.967 assinaturas, para confer�ncia pelos servidores da Justi�a Eleitoral, que verificam os dados eleitorais dos signat�rios, a plenitude de seus direitos pol�ticos e comparam as assinaturas com aquelas disponibilizadas em lista de vota��o e registros de t�tulos eleitorais.

Dentro do TSE, a avalia��o � a de que a mobiliza��o para a cria��o do novo partido ser� um teste para medir a popularidade de Bolsonaro e sua capacidade de angariar amplo apoio popular em um prazo t�o curto de tempo.

Ap�s deixar o PSL, Bolsonaro disse que poderia p�r o novo partido de p� em um m�s, se o TSE desse sinal verde para a coleta eletr�nica de assinaturas.

No in�cio deste m�s, o TSE admitiu, por 4 a 3, a coleta de assinaturas digitais para a cria��o de partidos, desde que o tema seja previamente regulamentado pelo pr�prio TSE e que a Corte desenvolva uma ferramenta tecnol�gica para verificar a autenticidade das assinaturas. N�o h� previs�o de quando isso vai ocorrer.

O Alian�a realizou em novembro, em Bras�lia, seu ato de funda��o, exig�ncia legal para que a legenda seja registrada pela Justi�a Eleitoral. O evento foi marcado por discursos em defesa de Deus e do uso de armas, al�m de ataques a movimentos de esquerda e a antigos aliados, como o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC).


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