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Estado de Minas POL�TICA

Denunciado na Greenfield, Colnago diz n�o se arrepender sobre aporte da Funcef


postado em 11/01/2020 11:26

O chefe da Assessoria Especial de Rela��es Institucionais do Minist�rio da Economia, Esteves Colnago, disse, em entrevista � Folha de S.Paulo, que n�o se arrepende de ter votado, em 2012, pelo aporte da Funcef, fundo de pens�o dos funcion�rios da Caixa, de R$ 1 bilh�o, na Sete Brasil, respons�vel pela constru��o de sondas para a explora��o de petr�leo no pr�-sal. � �poca, Colnago fazia parte do conselho deliberativo do fundo de pens�o.

"N�o me arrependo. Deu errado. Podia ter dado muito certo. Mas deu errado. � dif�cil. N�o, n�o me arrependo. Voc� ia imaginar que a Petrobras estava cheia de coisa l� dentro? Nunca. Que o petr�leo ia despencar? Os grandes bancos estavam entrando, n�o s� os p�blicos."

O assessor da Economia e mais 28 pessoas foram denunciadas � Justi�a pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) sob a acusa��o de gest�o temer�ria de institui��o financeira. Segundo o MPF, a decis�o dos ent�o conselheiros da Funcef gerou uma perda de R$ 4,4 bilh�es.

Na entrevista, Colnago reconheceu que, em termos operacionais, o debate sobre o investimento n�o foi conduzido da melhor maneira poss�vel, porque a recomenda��o da diretoria para exercer o direito de prefer�ncia deveria ter sido recebida com maior anteced�ncia pelo conselho.

Ele justificou, no entanto, que a reuni�o que decidiu pelo aporte na Sete Brasil era originalmente para definir uma dilui��o da Funcef na empresa, mas disse que a pauta mudou em cima da hora porque a diretoria havia concordado �s v�speras que o investimento era bom. Segundo Colnago, diante da mudan�a de entendimento, ele solicitou um adiamento da reuni�o, mas os diretores argumentaram que o prazo para o exerc�cio de prefer�ncia para o aporte era ex�guo.

"O ideal era receber sete dias antes falando da recomenda��o de exercer o direito de prefer�ncia. Voc� teria um embasamento que daria uma conforto melhor. O investimento era bom, aparentemente era bom. Todo mundo falando que tinha que entrar. Mas houve uma queda muito forte no pre�o do petr�leo, de US$ 100 o barril para US$ 30. Teve a Opera��o Lava Jato, que maculou a imagem da Petrobras e acionou regras de compliance dos bancos, que n�o tinham mais como emprestar. Os pilares do projeto ru�ram. Deixaram de existir", argumentou, negando qualquer tipo de corrup��o no conselho da Funcef.


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