O presidente do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), ministro Jo�o Ot�vio de Noronha, estendeu a outros nove vereadores de Uberl�ndia (MG) - investigados na Opera��o M� Impress�o, que apura suposto esquema de desvio de dinheiro p�blico no munic�pio - a decis�o liminar que inicialmente determinou a substitui��o da pris�o preventiva por medidas cautelares alternativas a tr�s parlamentares da C�mara Municipal.
Al�m do ex-presidente da C�mara, H�lio Ferraz de Oliveira, aguardar�o em liberdade o julgamento definitivo do habeas corpus os vereadores P�mela Volp Rodrigues Cardoso, Mastroiano de Mendon�a Alves, Rodi Nei Borges, Sil�sio Miranda Pereira, Wender Marques Andrade, Ronaldo Alves Pereira, Helvico Jos� de Queiroz J�nior e Osmirio Alves de Oliveira.
Dois outros investigados na opera��o tamb�m tiveram a pris�o substitu�da.
Assim como na primeira decis�o, que determinou a soltura de tr�s vereadores, Noronha imp�s medidas cautelares aos vereadores libertados - proibi��o de frequentar a C�mara, proibi��o de manter contato com os demais r�us e com servidores da institui��o, proibi��o de ausentar-se do munic�pio sem autoriza��o do ju�zo, recolhimento domiciliar noturno e suspens�o do exerc�cio do cargo.
Aos outros investigados, � exce��o da suspens�o do mandato, foram impostas as mesmas medidas cautelares.
Desvios
Contra os vereadores de Uberl�ndia tamb�m foram deflagradas as opera��es Poderoso Chef�o e Torre de Babel, nas quais igualmente houve decreta��o de pris�es, antes da deflagra��o da M� Impress�o.
Algumas dessas pris�es j� foram revogadas, e as demais est�o em an�lise em outras a��es, destacou o site do STJ.
Aos vereadores de Uberl�ndia s�o imputados crimes de falsidade ideol�gica, peculato e lavagem de dinheiro.
Segundo o Minist�rio P�blico de Minas, os vereadores solicitavam a empresas gr�ficas a emiss�o de notas fiscais falsas e, depois, protocolavam pedidos de reembolso.
A C�mara da cidade mineira fazia uma verifica��o apenas formal das notas e efetuava os pagamentos aos denunciados, segundo a Promotoria.
O habeas corpus ainda ter� tramita��o no STJ, sob relatoria do ministro Sebasti�o Reis J�nior.
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