
“Temos um emaranhado de reivindica��es devido ao mau-trato do governo do estado em rela��o � educa��o. Hoje, reivindicamos o pagamento do piso salarial nacional, que � garantido em lei e gira em torno de R$ 2.800. O sal�rio-base em Minas � de menos de R$ 2.000. Temos mais da metade dos profissionais da educa��o que ainda n�o receberam o 13° e n�o temos perspectiva, porque o governo n�o se posiciona", disse Adriano de Paula, de 40 anos, professor de hist�ria e diretor estadual do Sind-UTE, ao Estado de Minas.
O in�cio do ano letivo em Minas Gerais est� agendado para 3 de fevereiro. Entretanto, o in�cio das aulas nas escolas estaduais pode atrasar, caso a categoria defina por uma paralisa��o, conforme explica o diretor.
“Temos uma assembleia marcada para 5 de fevereiro, primeira semana do retorno �s aulas, onde vamos discutir exatamente isso. A assembleia j� � com indicativo de greve, e vamos colocar a proposta em vota��o. H� uma possibilidade grande de o ano letivo n�o iniciar. O governo alega que n�o pode pagar 8% do reajuste do piso porque est� em crise, mas vemos altos gastos com dinheiro da educa��o e prometendo reajuste para outras categorias", completou.
Um dos manifestantes, Marcelo Abritta, professor de l�ngua espanhola, explica que, al�m do piso e do 13°, a categoria tem outras reivindica��es. "Tiraram o espanhol da grade, sou professor de espanhol. Estou sem trabalhar, sou efetivo, e n�o sei o que far�o comigo. N�o aceito trabalhar em outra �rea sem ser a minha. Esse � um caso, mas tem outros, como o de serventes das escolas, que est�o diminuindo. Temos piso e 13° para tratar, se n�o houver acordo, a tend�ncia � de greve, que n�o voltem as aulas. Usamos essa reuni�o de hoje, que trata da designa��o de professores, para externar nossa insatisfa��o", disse.
As secretarias de Educa��o e de Planejamento e Gest�o devem se manifestar ap�s a reuni�o, assim como o Sind-UTE.