(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Ex-assessor diz que n�o tem provas de rachadinha ao l�der do PSL na Alesp


postado em 17/01/2020 18:25

Alexandre de Andrade Junqueira, o "Carioca de Suzano", afirmou ao Minist�rio P�blico Estadual de S�o Paulo que foi "mal interpretado pela imprensa" e que n�o tem novas provas a apresentar sobre suposta rachadinha no gabinete do l�der do PSL na Assembleia Legislativa de S�o Paulo, Gil Diniz, o "Carteiro Rea�a".

Ele havia denunciado suposta apropria��o de sal�rios em benef�cio do parlamentar, e manteve a acusa��o. Mas disse que nunca repassou dinheiro ao deputado e "n�o teve contato com os demais assessores sobre o assunto".

Junqueira foi lotado no gabinete entre 20 de mar�o e 31 de julho e ganhava, em m�dia, R$ 15,5 mil. A representa��o dele � Promotoria foi feita no dia 14 de outubro.

Em sua primeira representa��o, ele havia dito que, por se negar a devolver gratifica��es de desempenho (GED) a Gil Diniz, teria sido rebaixado ao cargo de motorista.

"E em seguida, permaneci por quatro meses em casa sem prestar quaisquer servi�os, a t�tulo de puni��o pela minha recusa, conforme imposto pelo deputado em quest�o. Ainda que eu quisesse trabalhar, fui proibido de ir ao gabinete e orientado a ali comparecer apenas uma vez por semana para assinar a folha de ponto."

Desta vez, em depoimento ao promotor de Justi�a Ricardo Manuel Castro, o "Carioca de Suzano" disse que o parlamentar teria implicado "com tudo", "exigindo, inclusive, que passasse a usar trajes sociais para trabalhar no gabinete".

Ele afirma que questionou o parlamentar sobre suas "implic�ncias", e que Gil teria respondido que "n�o foi informado com que valor contribuiria para a caixa da campanha".

O ex-assessor diz que questionou se "n�o seria o repasse apenas do valor da GED, ao que o deputado silenciou".

"Dias depois dessa conversa, Sonaira [assessora] chamou o depoente para uma conversa no gabinete, sugerindo que, ante a obten��o de um carro oficial para Gil Diniz, poderiam transferir o depoente para a fun��o de motorista, sugerindo que indicasse a sua esposa ou um amigo para substitu�-lo na assessoria do gabinete."

"O depoente recusou, sugerindo que fosse transferido para um escrit�rio pol�tico a ser montado na base, assim entendida a regi�o do Alto Tiet�, sugerindo que, caso nenhuma dessas alternativas fosse poss�vel, que lhe dessem um prazo de 3 meses para depois exoner�-lo", diz o termo de depoimento.

Segundo o assessor, que mant�m a acusa��o de que h� rachadinha no gabinete, "embora n�o tenha tido contato com os demais assessores sobre esse assunto, tem certeza de que as contribui��es foram implementadas porque havia dinheiro em esp�cie no gabinete, que ficava na mesa do assessor Vitor e esse dinheiro servia para fazer o pagamento das d�vidas da campanha de Gil e das despesas do gabinete n�o cobertas pela Assembleia".

"Questionado acerca de declara��es publicadas na imprensa acerca da promessa de entrega de documentos ao Minist�rio P�blico nesta data, esclarece que deve ter sido mal interpretado, pois os documentos de que dispunha sobre o assunto j� foram encaminhados anteriormente, com o protocolo da sua den�ncia", conclui o termo de depoimento.

Defesa

Em nota, Gil Diniz afirmou: "O ex-assessor n�o levou nenhuma prova porque n�o existe nenhuma prova pra levar. Somente disse mentiras que j� refutamos desde o in�cio da den�ncia. Todos os meus assessores j� negaram qualquer tipo de repasse de dinheiro p�blico e espontaneamente colocaram seus sigilos banc�rios � disposi��o do MP, e, igualmente, eu fiz - o que o assessor n�o fez e o que o promotor n�o pediu para esse assessor, que fala de racha de sal�rios, desvio de dinheiro p�blico, esse tipo de coisa. O �nico que sustenta essa mentira � justamente esse que foi demitido e que se contradiz a cada nova entrevista e que se contradiz ao Minist�rio P�blico."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)