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Estado de Minas POL�TICA

Justi�a suspende investiga��o sobre s�cio de Fl�vio Bolsonaro

A decis�o se aplica apenas a Santini - o filho do presidente Jair Bolsonaro continua a ser investigado por suposta participa��o em 'rachadinha'


postado em 21/01/2020 20:45 / atualizado em 21/01/2020 22:57

A entrada ilegal de dinheiro seria encoberta pelo negócio legal, acreditam promotores(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )
A entrada ilegal de dinheiro seria encoberta pelo neg�cio legal, acreditam promotores (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil )
A Justi�a do Rio suspendeu nesta ter�a-feira, 21, investiga��o do Minist�rio P�blico sobre o empres�rio Alexandre Ferreira Dias Santini. Ele � s�cio do senador Fl�vio Bolsonaro (sem partido-RJ) na empresa Bolsotini Chocolates e Caf�, que explora uma franquia da Kopenhagen em uma loja no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

A decis�o se aplica apenas a Santini - o filho do presidente Jair Bolsonaro continua a ser investigado por suposta participa��o em "rachadinha". Trata-se do repasse ilegal ao parlamentar de parte expressiva ou de todo sal�rio que os assessores recebem nos cargos de confian�a que ocupam.

O desembargador Ant�nio Carlos Nascimento Amado, da 3ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio (TJ-RJ), concedeu habeas corpus pedido por Santini. Sua defesa argumentou que o empres�rio n�o constava como investigado no Procedimento Investigat�rio Criminal sobre o caso. Por isso, n�o poderia ter sido inclu�do nos pedidos de busca e apreens�o feitos pelo Minist�rio P�blico do Rio (MP-RJ). Uma das hip�teses investigadas pela promotoria, por�m, � o uso da franquia no shopping para lavar recursos p�blicos ilegalmente desviados na "rachadinha". A entrada ilegal de dinheiro seria encoberta pelo neg�cio legal, acreditam promotores.

O empres�rio foi um dos alvos das buscas e apreens�o, determinadas pela Justi�a a pedido do MP e cumpridas em 18 de dezembro. Ao todo, naquele dia foram realizadas 27 a��es contra pessoas e empresas. Elas s�o suspeitas de envolvimento no suposto esquema de desvio de sal�rios de assessores do gabinete de Fl�vio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O suposto crime teria ocorrido durante o per�odo em que o hoje senador - eleito em 2018 - foi deputado estadual, de 2003 a 2019. Santini teve aparelhos eletr�nicos e documentos apreendidos naquela ocasi�o.

"Constatada a possibilidade de gravame ao direito constitucional do acusado, j� que n�o lhe est� sendo oportunizado de maneira adequada o direito de defesa", cabe ao Poder Judici�rio restaurar tal garantia constitucional, sob pena de nulidade das provas futuramente colhidas, escreveu o desembargador. "Paralisa-se, por enquanto, a investiga��o, at� ulterior decis�o do Colegiado", afirmou na decis�o.

O Estado n�o conseguiu localizar a defesa de Santini para que se pronunciasse.


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