(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bolsonaro defende secret�rio suspeito de corrup��o: "n�o � criminoso''

O presidente tamb�m disse que n�o viu ''nada que atente'' contra a honestidade do chefe da Secretaria de Comunica��o Social do governo, F�bio Wajngarten, e que ele "vai continuar''


postado em 05/02/2020 11:25 / atualizado em 05/02/2020 11:56

(foto: Valter Campanato/Agência Brasil )
(foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil )

O presidente Jair Bolsanro saiu em defesa, nesta quarta-feira, do chefe da Secretaria de Comunica��o Social do governo, F�bio Wajngarten. " Ele n�o � criminoso. Est� mais firme do que nunca (no cargo)'', disse o presidente  na sa�da da resid�ncia oficial do Pal�cio da Alvorada.

Para o presidente, "n�o foi a PF que abriu" o inqu�rito. "O Minist�rio P�blico pediu que ele fosse investigado. � completamente diferente do que voc� est� falando, d� a entender que ele � um criminoso. N�o � criminoso, eu n�o vi nada que atente contra ele", afirmou.

A declara��o do presidente oorreu um dia depois de a Superintend�ncia Regional da Pol�cia Federal, em Bras�lia, abrir inqu�rito para investigar Wajngarten.

A investiga��o mira supostos peculato, corrup��o passiva e advocacia administrativa, foi aberta por requisi��o do Minist�rio P�blico Federal, com base em reportagens do jornal Folha de S. Paulo.

Wajngarten � s�cio da FW Comunica��o e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record. O secret�rio afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes do seu ingresso na Secom - o da Band, por exemplo, h� 16 anos. Esses contratos, segundo ele, "n�o sofreram qualquer reajuste ou amplia��o" desde ent�o.

Os neg�cios de Wajngarten provocaram desgaste no governo. S�cio de uma empresa de marketing televisivo, que tem como clientes emissoras de TV e ag�ncias de publicidade contratadas pelo governo. Wajngarten foi obrigado a se explicar ao presidente Jair Bolsonaro e fez at� um pronunciamento p�blico.

No dia 16, presidente Jair Bolsonaro afirmou que o secret�rio de Comunica��o Social da Presid�ncia "vai continuar" no governo. Bolsonaro disse que n�o viu, "at� agora", ilegalidade na rela��o da FW Comunica��o e Marketing, empresa da qual Wajngarten � s�cio, com emissoras de TV e ag�ncias de publicidade que recebem recursos do governo.

Entenda o caso


Embora a lei brasileira n�o pro�ba a participa��o em empresas, o C�digo de Conduta da Alta Administra��o Federal exige que, "al�m da declara��o de bens e rendas, a autoridade p�blica, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviar� � Comiss�o de �tica P�blica (…) informa��es sobre sua situa��o patrimonial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse p�blico, indicando o modo pelo qual ir� evit�-lo".

Wajngarten n�o teria avisado a Comiss�o de �tica sobre os neg�cios da FW. O colegiado deve discutir, em reuni�o no pr�ximo dia 28, se h� elementos para abrir um processo por conflito de interesse. Nesses casos, se for instaurado processo, a puni��o costuma ser uma advert�ncia. Questionado sobre a falta de comunica��o sobre seus neg�cios � Comiss�o de �tica, Wajngarten n�o se manifestou.

No in�cio da noite, o chefe da Secom utilizou o canal oficial de TV do governo para se defender da reportagem sobre sua atividade empresarial. A emissora, controlada pela Empresa Brasil de Comunica��o (EBC), est� subordinada � sua secretaria. O pronunciamento de 18 minutos foi veiculado no canal TV Brasil 2.

Wajngarten afirmou que todas as contas dele s�o "100% abertas", admitiu que n�o sabia como funcionava o processo de nomea��o para o cargo, mas que foi orientado pelos �rg�os da Presid�ncia. ( Com Estad�o conte�do)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)