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Estado de Minas POL�TICA

Rosa extingue interpela��o de Glenn contra Bolsonaro por 'pegar uma cana'


postado em 07/02/2020 15:53

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, decretou a extin��o da interpela��o do jornalista Glenn Greenwald contra Jair Bolsonaro por causa da declara��o do presidente, em julho de 2019, sobre a possibilidade de o editor do The Intercept 'pegar uma cana'. A ministra considerou que a interpela��o 'cumpriu sua finalidade' ap�s Bolsonaro responder � a��o, dizendo que o coment�rio foi um 'discurso pol�tico, sem qualquer conte�do il�cito' e que ele exerceu 'direito constitucional de livre manifesta��o do pensamento'.

A frase foi dita durante evento na Vila Militar, em Deodoro, no Rio, quando o presidente foi questionado sobre uma portaria do ministro da Justi�a S�rgio Moro, que permitiu a deporta��o de estrangeiros considerados perigosos.

Bolsonaro negou que a medida tivesse liga��o com o jornalista americano e afirmou: "Ele n�o vai embora. O 'Green' pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma 'cana' aqui no Brasil, n�o vai pegar l� fora n�o."

"Pelo que o Moro falou comigo, ele tem carta branca, n�, eu teria feito um decreto. Tem que botar pra fora mesmo, quem n�o presta tem mandar embora. N�o tem nada a ver com o caso desse Green-n�o-sei-o-qu� a� (Glenn Greenwald), nada a ver com o caso dele. Tanto � que n�o se encaixa nessa portaria o crime que ele est� cometendo. At� porque ele � casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, pra evitar um problema desse, n�, casa com outro malandro ou n�o casa, ou adota crian�a no Brasil", comentou ainda Bolsonaro, em alus�o �s divulga��es em s�rie do Intercept Brasil de conte�dos de comunica��es de Moro, procuradores da for�a-tarefa da Lava Jato e outras autoridades, v�timas da a��o de um grupo de hackers.

Perante o Supremo, Glenn interpelou o presidente para que informe a que fato, investiga��o ou processo estava se referindo ao fazer a declara��o.

"As afirma��es infamantes, homof�bicas e difamat�rias sobre o ora Requerente foram atribu�das ao Requerido por diversos �rg�os de imprensa, sendo necess�rio que o requerido esclare�a se efetivamente foi o autor de tais afirma��es, tendo a presente a��o finalidade preparat�ria para o ajuizamento de a��o penal", afirmou jornalista.

Em resposta o presidente escreveu: "Estou tranquilo de que de minhas declara��es n�o se pode inferir a imputa��o de qualquer crime, tampouco de ofender a honra alheia, motivo pelo qual n�o devo responder por quaisquer condutas."


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