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Estado de Minas POL�TICA

Irm�o de Eduardo Campos diz ser amea�ado de morte e pede prote��o a S�rgio Moro

Tonca, como � conhecido, afirmou que as amea�as s�o antigas, mas que voltaram a ocorrer ap�s conceder entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo


postado em 11/02/2020 13:49 / atualizado em 11/02/2020 14:34

O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, alega ser alvo de ameaças de morte (foto: Reprodução / Facebook)
O presidente da Funda��o Joaquim Nabuco, Ant�nio Campos, alega ser alvo de amea�as de morte (foto: Reprodu��o / Facebook)
Tio do deputado Jo�o Campos (PSB-PE), o presidente da Funda��o Joaquim Nabuco, entidade ligada ao Minist�rio da Educa��o, Ant�nio Campos, alega ser alvo de amea�as de morte e, por isso, vai pedir prote��o ao ministro da Justi�a, S�rgio Moro. Ele n�o quis dizer quem � o autor das amea�as.

"Estarei protocolando, na data de hoje, requerimento perante o Ministro da Justi�a comunicando os fatos de forma circunstanciada e pedindo as garantias de vida e as prerrogativas de testemunha juramentada n�o ser intimidada" disse, em nota.

�nico irm�o do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Tonca, como � conhecido, afirmou que as amea�as s�o antigas, mas que voltaram a ocorrer ap�s conceder entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na qual trata dos desentendimentos com o sobrinho deputado - e ap�s ser ouvido como testemunha em um investiga��o do Minist�rio P�blico Federal pernambucano. A apura��o, segundo Tonca, est� relacionada � gest�o do PSB no Estado.

Ant�nio Campos esteve no centro de uma briga pol�tica fratricida em Pernambuco que envolve, al�m de sobrinho Jo�o Campos, a m�e, a ministra do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Ana Arraes.

Em audi�ncia com o ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, em dezembro, Jo�o Campos disse que o tio, Ant�nio, era "sujeito pior" que o ministro. Ana Arraes criticou o neto pelo ataque e Tonca disparou cr�ticas ao filho e � vi�va de Eduardo, Renata Campos.

Antes mesmo de a m�e tomar partido no conflito, Ant�nio Campos havia soltado uma nota por meio da qual acusava o sobrinho de ter sido "nutrido na mamadeira da empresa Odebrecht". Ant�nio disse, ainda, que Pernambuco precisava conhecer o "lado obscuro" do sobrinho e de Renata Campos. Jo�o � considerado um representante da "nova pol�tica", ao lado dos deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).

Ao Estado, Ant�nio admitiu que a confus�o n�o � boa para a fam�lia, mas continuou com as cr�ticas e provocou o sobrinho. "Ele quis se mostrar para a sua nova namorada, a deputada Tabata Amaral", disse o tio. "Foi um ataque gratuito porque estava fora do contexto. Fui o homem que mais defendeu o pai dele, inclusive no complexo caso dos precat�rios, em que Eduardo teve den�ncia rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal. E, hoje, eu o vejo abra�ado e defendendo v�rios que chamavam o pai dele de ladr�o. N�o consigo entender."

O PSB de Jo�o Campos atua no espectro da esquerda. Ant�nio, por sua vez, � cr�tico dos petistas e de alian�as com o partido do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Disputa por Recife


A disputa pela prefeitura do Recife na elei��o municipal deste ano tamb�m deve colocar em lados opostos os dois principais herdeiros pol�ticos do ex-governador Miguel Arraes, que morreu em 2005, como mostrou reportagem do Estado publicada em dezembro.

O deputado federal Jo�o Campos (PSB), de 26 anos, foi escolhido pelo partido disputar a capital pernambucana. Sua principal advers�ria, no entanto, � a tamb�m deputada Mar�lia Arraes (PT), 35 anos, que � neta de Arraes e prima de segundo grau de Jo�o. Essa disputa familiar s� n�o deve ocorrer se o PT mantiver alian�a com o pr�prio PSB no Estado e "rifar" a candidatura de Mar�lia para apoiar Jo�o.


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