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Estado de Minas POL�TICA

Moro defende acordo de Brasil e EUA sobre controle de dados na internet

O decreto se tornou alvo de uma a��o ajuizada pela Federa��o das Associa��es das Empresas de Tecnologia da Informa��o (Assespro Nacional) que tramita no STF


postado em 10/02/2020 12:02 / atualizado em 10/02/2020 14:43

O ministro Sergio Moro, defendeu o Acordo de Assistência Judiciário-Penal firmado entre os governos brasileiro e norte-americano, sobre o controle de dados de internet (foto: Marcos Corrêa/PR)
O ministro Sergio Moro, defendeu o Acordo de Assist�ncia Judici�rio-Penal firmado entre os governos brasileiro e norte-americano, sobre o controle de dados de internet (foto: Marcos Corr�a/PR)
O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, saiu nesta segunda-feira (10) em defesa do Acordo de Assist�ncia Judici�rio-Penal firmado entre os governos brasileiro e norte-americano, que gira em torno do controle de dados de usu�rios por provedores de internet no exterior. O decreto se tornou alvo de uma a��o ajuizada pela Federa��o das Associa��es das Empresas de Tecnologia da Informa��o (Assespro Nacional) que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso � o ministro Gilmar Mendes, que decidiu convocar uma audi�ncia p�blica sobre o tema.

"A territorialidade dos dados representa um importante desafio � efetividade da aplica��o da lei em uma perspectiva transnacional, que tem dado ensejo a batalhas judiciais entre provedores de acesso � internet e o Poder Judici�rio nacional", disse Gilmar na abertura da audi�ncia.

A audi�ncia p�blica p�s lado a lado Moro e Gilmar, que tem sido uma das vozes mais cr�ticas ao ex-juiz federal da Lava Jato dentro do tribunal. O ministro da Justi�a � um dos principais nomes cotados para assumir uma das vagas que ser�o abertas no Supremo durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro. A primeira cadeira fica vaga em novembro, com a aposentadoria compuls�ria do decano do STF, ministro Celso de Mello. A segunda se abre em julho do ano que vem, com a sa�da de Marco Aur�lio Mello.

A Assespro acionou o Supremo com uma a��o para confirmar a validade dos dispositivos do acordo. Uma das preocupa��es do setor � com decis�es judiciais no Brasil que obrigam representantes brasileiros de plataformas estrangeiras a enviarem informa��es de usu�rios, o que violaria as regras firmadas entre Bras�lia e Washington.

"N�o est�o em quest�o aqui pontos relativos � privacidade, pois tanto a legisla��o brasileira quanto a norte-americana protegem a privacidade, os dados e as comunica��es dos usu�rios dos servi�os de internet, de comunica��o ou de outra natureza. A quest�o � alusiva unicamente � soberania e jurisdi��o", disse Moro.

"Brasil e Estados Unidos s�o pa�ses amigos, t�m interesses m�tuos e importantes. Me encontrei com representantes do governo dos EUA. N�o existe nos registros do Minist�rio da Justi�a - e n�o � do meu conhecimento - qualquer reclama��o por parte dos EUA quanto a um suposto descumprimento do tratado de coopera��o m�tua. N�o h� disputa quanta � constitucionalidade do decreto", frisou Moro.

O ministro observou que o acordo est� longe de ser "um instrumento perfeito de colabora��o", mas avaliou que a coopera��o tem funcionado "relativamente bem".


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