O Or�amento deste ano prev� R$ 2,7 bilh�es para honrar a continuidade de obras j� contratadas pelo programa habitacional. No entanto, o setor da constru��o civil reclama da falta de previsibilidade. No ano passado, os desembolsos foram alvos de bloqueios devido � frustra��o na arrecada��o federal.
"O calend�rio inicialmente � o que foi aprovado pelo Parlamento brasileiro. � bom lembrar que o Or�amento � impositivo e precisa ser empregado em sua integralidade", disse.
Marinho disse ainda que j� teve duas conversas com o presidente Jair Bolsonaro sobre sua miss�o � frente da pasta e pediu um prazo para discutir alternativas de reestrutura��o do programa habitacional.
Seu antecessor, Gustavo Canuto, tentava emplacar um modelo de 'voucher', uma esp�cie de cr�dito para que fam�lias em munic�pios menores conseguissem comprar, reformar ou construir a casa pr�pria. O modelo, por�m, enfrenta resist�ncias e dificuldades operacionais, sobretudo na fiscaliza��o da aplica��o do dinheiro.
O novo ministro disse que "de forma alguma" o debate sobre o novo Minha Casa nasce do zero e disse que ser�o consideradas as discuss�es feitas na gest�o anterior. Ele, por�m, n�o deu detalhes se o modelo do voucher vingar�.
Marinho disse ainda que, neste primeiro momento, o foco � conhecer e tomar p� de todas as agendas do minist�rio. "Estamos falando de seguran�a h�drica, habita��o, saneamento, defesa civil. Nossas prioridades s�o diversas", afirmou.
Em seu discurso, o novo ministro fez uma sauda��o a prefeitos, vereadores, governadores e deputados estaduais, al�m dos pr�prios integrantes do Congresso Nacional. Ex-deputado, Marinho destacou a capilaridade das a��es de sua nova pasta. A jornalistas, depois da cerim�nia, ele minimizou o fato de este ser um ano de elei��es municipais. "A cada dois anos temos elei��es, isso faz parte do cen�rio e na democracia", disse.