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Estado de Minas POL�TICA

Relatora da CPI das Fake News pede investiga��o sobre Hans por falso testemunho


postado em 13/02/2020 13:36

A relatora da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) das Fake News, deputada L�dice da Mata (PSB-BA), pediu ao Procurador-Geral da Rep�blica, Augusto Aras, abertura de uma investiga��o contra Hans River do Rio Nascimento, ex-funcion�rio da empresa de marketing digital Yacows, por falso testemunho em depoimento prestado ao colegiado.

River foi ouvido na ter�a-feira, 11, pela comiss�o e insultou a jornalista Patr�cia Campos Mello, da Folha de S.Paulo. Nascimento disse que a jornalista "queria sair" com ele em troca de informa��es para uma reportagem.

No pedido, a deputada L�dice da Mata diz que Nascimento apresentou diversas informa��es que, posteriormente, "viriam a se mostrar inconsistentes ou inver�dicas".

No dia seguinte ao depoimento de Nascimento, o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escreveu em publica��o no Twitter: "Falso testemunho, difama��o e sexismo t�m de ser punidos no rigor da lei". "Atacar a imprensa com acusa��es falsas de car�ter sexual � baixaria com caracter�sticas de difama��o", afirmou Maia, pelo Twitter.

No mesmo dia do depoimento, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) replicou as acusa��es de River no plen�rio da C�mara e em seu Twitter. "Eu n�o duvido que a senhora Patr�cia Campos Mello, jornalista da Folha, possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informa��es para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro", disse o parlamentar, filho "03" do presidente da Rep�blica.

Rea��o de jornalistas e associa��es

As falas de Nascimento e Eduardo foram repudiadas por associa��es de jornalistas. Mais de 2,4 mil mulheres jornalistas assinaram na quarta-feira, 12, manifesto de apoio � rep�rter Patr�cia Campos Mello.

A Associa��o Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) tamb�m repudiou as "alega��es difamat�rias" de Eduardo. "� assustador que um agente p�blico use seu canal de comunica��o para atacar jornalistas cujas reportagens trazem informa��es que o desagradam, sobretudo apelando ao machismo e � misoginia", disse a Abraji.

Disparos

O epis�dio fez com que Patr�cia fosse alvo de ofensas machistas nas redes sociais. Em 2018, ela publicou uma s�rie de reportagens sobre a a��o de empresas que faziam disparos em massa de mensagens por WhatsApp para influenciar o voto nas elei��es presidenciais. A Yacows era uma delas.


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