
O jornal O Estado de S. Paulo tentou contato com o vereador, mas a assessoria disse que ele n�o vai mais falar. A equipe dele, no entanto, confirmou as afirma��es feitas ao jornal carioca.Ciba tamb�m disse que Adriano frequentava o gabinete de Fl�vio na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj, quando o senador era deputado estadual.
As idas ao local teriam sido feitas a convite de Fabr�cio Queiroz, ex-chefe de gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro e apontado como operador dos desvios de recurso no gabinete. O pr�prio Adriano seria beneficiado pelo esquema de rachadinha, segundo o Minist�rio P�blico fluminense. Ex-capit�o do Bope, Adriano teve a m�e e a ex-mulher empregadas na Alerj. Elas seriam funcion�rias fantasmas.
Al�m deste v�nculo, o ent�o deputado tamb�m presenteou o miliciano, em 2005, com a Medalha Tiradentes, maior honraria do Legislativo do Rio. Ele estava preso quando foi homenageado.
O senador afirmou, em nota, que s� visitou Adriano na ocasi�o da entrega da medalha. �talo Ciba, contudo, disse que houve mais visitas.
Ele e o miliciano ficaram presos juntos em 2003, quando integravam o Grupamento de A��es T�ticas (GAT), comandado por Adriano. Foram acusados de homic�dio, tortura e extors�o. Foi nesse per�odo, segundo o vereador, que Fl�vio visitou mais de uma vez a pris�o.
"N�o h� nenhuma rela��o de Fl�vio Bolsonaro ou da fam�lia com Adriano", diz a nota enviada pelo senador ao Globo.
O jornal carioca tentou, via Lei de Acesso � Informa��o, obter a lista de visitas recebidas pelo ent�o policial militar na cadeia, mas o �rg�o alegou sigilo.
A Alerj disse n�o ter registros de visitas de Adriano a gabinetes, mas reconheceu que o sistema do pr�dio anexo, onde ficam os escrit�rios dos deputados, era falho at� o ano passado.