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Estado de Minas POL�TICA

Ministros do STF consideram ilegal greve de PMs no Cear�

'� um perigo para as institui��es. N�o pode nenhuma corpora��o armada pode fazer greve', disse o ministro Ricardo Lewandowski


postado em 20/02/2020 15:25 / atualizado em 20/02/2020 16:11

(foto: Reprodução/Twitter)
(foto: Reprodu��o/Twitter)
Um dia depois de o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) ser atingido por tiros de pistola durante protesto, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram nesta quinta-feira, 20, a paralisa��o de policiais militares em Sobral (CE), sob a alega��o de que o movimento � "ilegal". A Constitui��o Federal pro�be a sindicaliza��o e a greve de militares.

Para o ministro Ricardo Lewandowski, a situa��o no Cear� � "preocupante". "� um perigo para as institui��es. N�o pode nenhuma corpora��o armada pode fazer greve", disse Lewandowski. "Como ministro do Supremo Tribunal Federal, acho que � extremamente preocupante uma greve de policiais militares ou qualquer corpora��o armada. � constitucionalmente vedado que corpora��es armadas fa�am greve."

Cid Gomes foi atingido por dois tiros de pistola na �ltima quarta-feira, ao tentar romper um bloqueio de policiais grevistas da PM do Cear� com uma retroescavadeira em Sobral, no interior do Estado. O comando da PM do Cear� est� tratando o caso como tentativa de homic�dio.

Os disparos atingiram a regi�o do t�rax do senador, segundo o Hospital do Cora��o de Sobral, onde Cid foi operado. Em boletim divulgado por volta das 20h de quarta-feira, o hospital disse que o senador respira sem ajuda de aparelhos. De acordo com informa��es de hoje da assessoria do parlamentar, Cid foi transferido de Sobral para um hospital em Fortaleza, onde passar� por mais exames e ficar� em observa��o at� alta m�dica.

Ex-ministro da Justi�a e ex-secret�rio de Seguran�a P�blica do Estado de S�o Paulo, o ministro Alexandre de Moraes endossou as cr�ticas. "O que vem acontecendo no Cear� � inadmiss�vel. Crime de dano ao patrim�nio p�blico, destruindo viaturas, tiros", afirmou Moraes.

"Eu n�o entro no m�rito dos fatos porque n�o estava l�. Mas onde j� se viu policial que se queira policial - e eu tenho certeza que no STF n�o tem ningu�m que tem mais admira��o pela pol�cia do que eu -, mas como se pode disparar tiros a esmo, podia ter sido um mortic�nio (massacre) gigantesco. � ilegal e tem que ter consequ�ncias tanto na Justi�a comum quanto na criminal", completou Moraes.

Em abril de 2017, o STF decidiu que os policiais civis de todo o Pa�s n�o t�m direito � greve. Os ministros tamb�m firmaram na �poca o entendimento de que o exerc�cio do direito de greve � vedado a todos os servidores p�blicos que atuem diretamente na �rea de seguran�a p�blica.


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