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Estado de Minas POL�TICA

Entidade de ju�zes pede a Aras que denuncie Cid por tentativa de homic�dio


postado em 21/02/2020 13:10

A Uni�o Nacional dos Ju�zes Federais do Brasil (Unajuf) pediu ao procurador-geral da Rep�blica Augusto Aras que denuncie o senador licenciado Cid Gomes (PDT), de 56 anos, por tentativa de homic�dio qualificado "com emprego de meio resultante em perigo comum" e de "impossibilidade de defesa das v�timas".

O pedido tem rela��o com o epis�dio em que o senador foi atingido por dois tiros de pistola ao tentar derrubar, a bordo de uma retroescavadeira, o port�o de um quartel da Pol�cia Militar ocupado por soldados grevistas e seus familiares em Sobral, no interior do Cear�, na quarta-feira, 19.

A representa��o protocolada nesta quinta-feira, 20, junto � Procuradoria-Geral da Rep�blica alega que, "com inten��o dolosa, previamente orquestrada e amplamente anunciada", Cid "arremessou" a retroescavadeira contra as pessoas que se colocavam em frente ao port�o do quartel da PM em Sobral.

No mesmo dia os deputados federais Capit�o Wagner (Pros-CE), Major Fabiana (PSL-RJ) e Capit�o Alberto Neto (Republicanos-AM) registraram boletim de ocorr�ncia contra Cid Gomes sob a justificativa de que o senador atentou contra a vida dos policiais militares em Sobral.

O texto da Unajuf transcreve fala do senador que, em frente ao quartel, pediu que os manifestantes deixassem o pr�dio, usando um megafone. "Esse movimento � ilegal. Voc�s t�m cinco minutos para pegarem seus parentes e sa�rem daqui em paz. Cinco minutos." Houve confus�o. Enquanto Cid e seus apoiadores estavam de um lado do port�o, homens encapuzados ficavam do outro lado.

Segundo a Unajuf, o meio utilizado por Cid "indica um real e potencial risco do evento morte daqueles que ali estavam". A entidade argumentou ainda que os dois tiros de pistola calibre .40 que atingiram a regi�o do t�rax de Cid se trataram de "leg�tima defesa". O senador recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Cora��o de Sobral nesta quinta e fica agora aos cuidados da enfermaria.

"Pela r�pida a��o dos que ali estavam, houve a leg�tima defesa de uma ou mais v�timas, que fizeram cessar a carnificina eminente, realizando disparos de proj�teis de arma de fogo rumo ao autor do fato, que por sorte ou per�cia dos que realizaram se logrou �xito contra o agente criminoso, tanto que s� assim cessou a conduta hedionda", pontua a representa��o.

O comando da PM do Cear� trata dos disparos tamb�m como tentativa de homic�dio.

Ao fim da representa��o, a Unajuf pede, caso a PGR n�o entenda que � o caso de promover a��o penal, que seja instaurado inqu�rito do Minist�rio P�blico para colher elementos sobre o epis�dio.

Tens�o

A tens�o envolvendo o governo cearense e policiais militares e bombeiros come�ou por uma demanda de reajuste salarial em dezembro. Quatro batalh�es da PM foram atacados, segundo o governador do Estado, Camilo Santana (PT), aliado pol�tico de Cid.

As a��es foram executadas por encapuzados. O governo suspeita que os respons�veis sejam policiais. Por isso, Santana solicitou o apoio de tropas federais para refor�ar a seguran�a.

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, autorizou na quarta o envio da For�a Nacional de Seguran�a P�blica para o Cear�. Al�m disso, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego das For�as Armadas no Estado.

Os ministros do Supremo criticaram nesta quinta a paralisa��o dos PMs em Sobral, sob a alega��o de que o movimento � "ilegal". A Constitui��o Federal pro�be a sindicaliza��o e a greve de militares.


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