O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), informou que o presidente Jair Bolsonaro ainda n�o respondeu a carta enviada por 20 governadores brasileiros ap�s o presidente acusar o governador da Bahia, Rui Costa (PT), pela morte do miliciano Adriano da N�brega. O governador almo�ou neste domingo (23) com o governador do Rio, Wilson Witzel, acompanhado dos ex-assessores da campanha de Bolsonaro, Paulo Marinho e Gustavo Bebiano.
Al�m do almo�o com Witzel, onde tratou de outras quest�es como pacto federativo, turismo e seguran�a, o governador de S�o Paulo vai participar de mais dois eventos no Rio: o campeonato de t�nis Rio Open e o desfile das escolas de samba do Grupo Especial na noite deste domingo.
Segundo Doria, os governadores reunidos no F�rum rec�m-criado concordaram em esperar at� depois do Carnaval para ter uma resposta � carta enviada por eles na semana passada na qual acusam Bolsonaro de dar declara��es que ferem a democracia brasileira. Se a resposta n�o vier, por�m, uma segunda carta poder� ser enviada. De acordo com Doria, "nunca os governadores estiveram t�o unidos", e que isso seria responsabilidade das pr�prias declara��es de Bolsonaro.
O grupo de governadores tem conversado diariamente por Whatsapp, segundo o governador paulista, que manifestou preocupa��o tamb�m com o que est� ocorrendo no Cear�, onde policiais est�o envolvidos em um motim que resultou em disparos contra o senador licenciado Cid Gomes. Doria afirmou que "miliciar a pol�cia tira a legitimidade da categoria e � uma afronta � Constitui��o".
"A situa��o do Cear� nos preocupa. Pensamos em fazer uma nova carta (a Bolsonaro), mas achamos melhor ouvir o presidente Bolsonaro sobre o que j� formulamos", disse Doria, afirmando que se o presidente n�o responder os governadores v�o provoc�-lo novamente.
"N�o podemos desbalancear um equil�brio que a sociedade tem com a pol�cia", afirmou.
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