
Segundo levantamento da Pasta dirigida por Moro, entre 2019 e 2020, houve aumento expressivo no n�mero de tornozeleiras eletr�nicas impostas a agressores de mulheres (65,5%), e tamb�m na participa��o de grupos reflexivos para atender homens acusados de viol�ncia contra mulheres (39%).
De acordo com o ministro, a iniciativa tamb�m deve "condicionar o acesso a recursos do Fundo Nacional de Seguran�a P�blica a Estados que reduzirem esses �ndices e desenvolverem programas e projetos de prote��o a mulheres vitimas de viol�ncia domestica e familiar". "Fazemos absoluta quest�o que o protagonismo da apresenta��o do Projeto seja das congressistas".
Moro ressaltou que "a viol�ncia contra as mulheres nos preocupa, de forma especial, porque a maioria dos casos de feminic�dio � cometida por parceiro �ntimo, em ambiente privado, e dentro de um contexto de viol�ncia dom�stica e familiar".
"Para melhor definir pol�ticas p�blicas em rela��o a esse tipo de viol�ncia, o MJSP solicitou �s secretarias estaduais de seguran�a maior agilidade na cataloga��o de casos de feminic�dio, j� que o nosso sistema - o Sinesp - recebe os boletins de ocorr�ncia policiais praticamente em tempo real, e os crimes de feminic�dio, muitas vezes, demoram para ser comprovados, porque demandam investiga��o", afirma Moro.
O ministro ainda lembra que "o Brasil est� em quinto lugar no ranking de pa�ses em morte violenta de mulheres no mundo, de acordo com o Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Direitos Humanos, e precisa, cada vez, avan�ar nas medidas de preven��o e enfrentamento da viol�ncia dom�stica e familiar".