Alvo de discuss�es acaloradas nos �ltimos dias, o projeto de lei que prev� distribui��o gratuita de absorventes higi�nicos em locais p�blicos ganhou o apoio de deputadas e senadoras de diferentes partidos, al�m de profissionais de sa�de e educa��o. A proposta apresentada pela deputada Tabata Amaral (PDT-SP) �s v�speras do Dia Internacional da Mulher, sob a justificativa de dar mais dignidade a mulheres pobres, despertou rea��es contr�rias at� de integrantes do governo, como o ministro da Educa��o, Abraham Weintraub.
Entre as parlamentares, o tema acabou unindo representantes que v�o do PCdoB ao MDB. "N�o estamos falando s� de absorvente, estamos falando de sa�de da mulher", disse a primeira-secret�ria da C�mara, Soraya Santos (PL-RJ). Ela avaliou que a pauta deve mobilizar a bancada das mulheres, hoje a maior na hist�ria da C�mara, com 76 representantes.
A proposta prev� a distribui��o gratuita em espa�os p�blicos para mulheres de baixa renda, e tamb�m em pres�dios. Os custos ficariam a cargo do governo - essa � uma das raz�es para as fortes cr�ticas nas redes sociais. Tabata estima um custo aproximado de R$ 119 milh�es ao ano. A proposta deixa a cargo do governo os crit�rios de quantidade, tipo de absorventes e locais de distribui��o.
"� �bvio que isso tem um impacto financeiro que precisa ser analisado, mas, a princ�pio, com regramentos e objetivos espec�ficos, tem, sim, o meu apoio", disse a presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa, Simone Tebet (MDB-MS).
Para Tabata, a rea��o negativa � fruto do preconceito contra a agenda feminina. "Pautas femininas s�o invis�veis e ainda um grande tabu na sociedade." As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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