Doria volta a lamentar morte de Bebianno e diz que momento '� de solidariedade'

O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), lamentou neste s�bado, 14, a morte do ex-ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia Gustavo Bebianno, em r�pida passagem no vel�rio do pol�tico, que seria lan�ado pr� candidato do PSDB � Prefeitura do Rio nas elei��es deste ano. Segundo Doria, o falecimento � uma perda para a "pol�tica brasileira" e para o Pa�s.

Bebianno faleceu na madrugada deste s�bado, 14, em seu s�tio em Teres�polis, regi�o serrana do Rio, cidade onde foi enterrado no fim desta tarde.

"Gustavo Bebianno foi um patriota. Defendeu e ajudou o Brasil. Fez o que p�de para ajudar o Brasil. Tinha uma enorme contribui��o a fazer ainda aqui no Rio. Foi-se embora antes de poder fazer", afirmou Doria, que, acompanhado do presidente nacional do PSDB, Bruno Ara�jo, deixou o vel�rio antes do enterro.

Questionado sobre o fato de Bebianno ser um "arquivo" sobre a campanha presidencial de Jair Bolsonaro, a transi��o de governo e os primeiros dias no Planalto, Doria respondeu que Bebianno vinha falando sobre o assunto em entrevistas recentes. "Ele deu entrevistas muito sinceras, duras, mas muito aut�nticas. Ele sempre me dizia de fatos e circunst�ncias, muitas delas duras e chocantes sobre certos aspectos, mas esse tema n�o cabe agora. O momento � de solidariedade", afirmou Doria, ressaltando que revela��es poder�o vir a tona, porque Bebianno "registrava tudo".

O governador disse ainda que trocava "de duas a tr�s" mensagens por celular com Bebianno por dia. A �ltima mensagem foi trocada �s 23h55 de sexta-feira, 13. Segundo Doria, na sexta, eles falavam sobre as medidas adotadas pelo governo de S�o Paulo para enfrentar a pandemia do novo coronav�rus.

IML

Gustavo Bebianno foi v�tima de um enfarte agudo do mioc�rdio, segundo a Pol�cia Civil do Rio com base em informa��es do Instituto M�dico Legal (IML). Bebianno morreu em Teres�polis, na regi�o serrana, dentro de casa.

"O corpo de Gustavo Bebianno foi levado ao Instituto M�dico Legal (IML) para realiza��o de exame de necropsia em cumprimento a protocolo de investiga��o nos casos em que o m�dico do servi�o de sa�de n�o atesta a causa da morte", diz o comunicado.

Isso ocorreu ap�s o ex-ministro ter se sentido mal de madrugada e pedido ajuda do filho, �nico familiar que estava com ele na casa. O advogado caiu no banheiro e ficou alguns minutos apagado antes de receber o atendimento.

"De acordo com exames periciais realizados, at� o momento a causa seria por infarto agudo do mioc�rdio, ou seja, de causa natural. Os familiares informaram que o advogado teria sofrido uma queda logo ap�s sentir-se mal, o que teria gerado ainda uma les�o na cabe�a."

O governador Wilson Witzel negou, via assessoria de imprensa, que tenha ordenado qualquer investiga��o policial sobre a morte para al�m do procedimento padr�o em casos como esse.

Aos 56 anos, Bebianno mantinha uma vida saud�vel, apesar de ter mudado a rotina nos �ltimos tempos. Segundo o amigo e aliado pol�tico Paulo Marinho, estava estressado. Ele preparava candidatura � Prefeitura do Rio pelo PSDB, partido ao qual se filiou em dezembro do ano passado.

O ex-ministro foi enterrado �s 17h deste s�bado em Teres�polis. Al�m de Marinho e familiares, esteve presente no vel�rio o governador de S�o Paulo Jo�o Doria, principal fiador da filia��o de Bebianno ao partido.