O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, comparou a participa��o do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, nas manifesta��es de domingo, 15, � parte da popula��o que descumpriu orienta��es da pasta e lotou praias do Rio de Janeiro no mesmo dia. Ele foi indagado sobre a atitude de Bolsonaro ap�s dizer que a prolifera��o do Covid-19 no Brasil vai depender do comportamento de cada um.
Mandetta tamb�m comparou a postura de Bolsonaro, que deu a m�o e pegou celular de dezenas de manifestantes ontem, com o trabalho de jornalistas que o entrevistavam com proximidade maior do que a recomendada - no m�nimo dois metros.
"Eu acho que o presidente, voc�s est�o todos focados e apontando ali. Eu acho que o presidente teve a sua passagem ali (no ato) que voc�s podem questionar. Agora, ontem a praia estava superlotada no Rio de Janeiro, os bares no Leblon, amigos meus mandaram fotos brindando", disse Mandetta.
Em seguida, questionado sobre o fato de que Bolsonaro � o mandat�rio do Pa�s, Mandetta respondeu que houve o primeiro caso registrado de novo coronav�rus na comunidade da Mar�, no Rio, no �ltimo s�bado, e que parte da popula��o insiste em fazer cultos religiosos apesar da orienta��o para evitar aglomera��es.
"N�s precisamos, coletivamente, ao inv�s de apontar o dedo, est� na hora de todo mundo entender que vai ser do comportamento coletivo que a gente vai ter mais intensidade ou menos intensidade dos casos. Neste momento, precisamos que as pessoas fa�am a sua parte", declarou.
Indagado se Bolsonaro fez sua parte, ele respondeu que a primeira coisa que o presidente fez foi deixar o Minist�rio da Sa�de atuar com uma equipe t�cnica. "Voc�s, da imprensa, quando se aglutinam um do lado do outro, est�o muito longe de dizer que esse � o comportamento que esperamos", declarou. "Eu tenho minhas falhas tamb�m, cometo meus erros, n�o � por isso que vamos ficar apontando os dedos."
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que falou logo ap�s se reunir com Mandetta, n�o quis comentar os atos de domingo. Ele falou que o tema n�o foi tratado no encontro com as principais autoridades do Legislativo e do Judici�rio e que, por isso, n�o comentaria o assunto.
POL�TICA