
A expans�o da pandemia do coronav�rus impactar� no pagamento mensal dos servidores p�blico de Minas Gerais. O governo anunciou que n�o h� data prevista para que o funcionalismo possa receber os vencimentos referente ao m�s de mar�o, j� que deixar� de receber em torno de R$ 7,5 bilh�es em Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), o que representa 14,12% da previs�o na arrecada��o de todo o ano.
Diante do cen�rio econ�mico negativo provocado pelo novo coronav�rus, o secret�rio de Planejamento e Gest�o, Otto Levy, afirma que o governo tentar� dar solu��o ao caso o mais r�pido poss�vel: “O pagamento de sal�rio j� abriu diante do quadro atual. N�s ainda n�o temos uma defini��o, n�s estamos trabalhando para termos um calend�rio o mais r�pido poss�vel. Assim que tiver, n�s vamos divulgar”.
Ainda que o estado busque alternativas, h� o risco de servidores que continuam trabalhando no per�odo de isolamento social ficarem sem sal�rio, casos dos profissionais da sa�de, policiais militares e bombeiros. No fim do m�s passado, o governo quitou o 13º dos servidores da sa�de, medida que fez parte das a��es de combate ao coronav�rus.
Antes da expans�o do COVID-19, o estado j� estimava um d�ficit de R$ 13,3 bilh�es na Lei Or�ament�ria Anual, aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Com isso, o d�ficit para este ano pode ultrapassar os R$ 20 bilh�es. O governo criou um plano de redu��o de gastos para atenuar os impactos financeiros e direcionar recursos ao combate da doen�a. A ideia � que o Executivo deixe de gastar R$ 4,3 bilh�es at� dezembro.
Otto Levy diz que a economia n�o atingir� a sa�de, setor que no momento vem se tornando prioridade: “A �nica alternativa que nos resta para poupar recursos para atender as necessidades dessa crise de sa�de p�blica e manter os compromissos com o funcionalismo, � cortar gastos. Nesse sentido, o governador publicou um decreto que contingenciou as despesas do poder Executivo da ordem de 49% de despesas discricion�rias, exceto a sa�de”.