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Estado de Minas

Medidas de restri��o de Kalil t�m aprova��o de 88% em pesquisa

Levantamento da CDL mostra avalia��o positiva em rela��o ao desempenho do prefeito de BH para tentar conter o coronav�rus


postado em 05/04/2020 12:17

Prefeito Alexandre Kalil(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Prefeito Alexandre Kalil (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Na primeira pesquisa de opini�o p�blica em Belo Horizonte sobre os efeitos do novo coronav�rus, declarado como pandemia em 11 de mar�o pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), moradores da capital  demonstram aprova��o maci�a em rela��o a medidas adotadas pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) para conter o avan�o da COVID-19, como manter o isolamento social e o com�rcio fechado. J� posi��es do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tiveram as avalia��es mais negativas na voz dos entrevistados.
 
Conforme levantamento feito pela C�mara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH)/Instituto Quaest, que ouviu mais de 600 pessoas entre 28 e 31 de mar�o, 88% dos entrevistados (valores agregados) concordaram com a determina��o do prefeito Alexandre Kalil de suspender atividades comerciais para reduzir a dissemina��o da COVID-19.
 
O mesmo n�o ocorreu em rela��o a Bolsonaro: 70% discordaram dos posicionamentos do presidente ao considerar a situa��o como "histeria, preocupa��o exagerada” e defender que o com�rcio deveria funcionar. A pesquisa ouviu moradores de BH entre 16 e 80 anos.

 Especificamente sobre as medidas de manter o isolamento e o com�rcio fechado, 69% dos entrevistados avaliam como positivas as provid�ncias do prefeito de BH como forma de impedir a dissemina��o do novo coronav�rus.
 
Outros 22% consideram as provid�ncias regulares e 7% as avaliam como negativas. No caso de Bolsonaro, a pesquisa mostra aprova��o de 22%, com mesmo percentual de avalia��o regular e 54% de negativa. Romeu Zema obteve desempenho intermedi�rio: 27% de avalia��o positiva, com 43% considerando regular e 24% negativa.

A desaprova��o em rela��o �s atitudes de Bolsonaro foi maior na faixa et�ria de 30 a 59 anos (57%), seguindo-se entre 16 a 29 anos (55%) e, por fim, de 42% acima de 60 anos. A performance de Zema � considerada regular pelos residentes na capital de 16 a 29 (51%), de 30 a 59% (44%) e acima de 60 (52%). 
 
Vale destacar uma conclus�o da pesquisa: o temor dos belo-horizontinos quanto ao novo coronav�rus � muito maior (65%) do que em rela��o a eventuais problemas econ�micos que possam advir desse momento, preocupa��o registrada por 35% dos entrevistados.
 
A preocupa��o de ser v�timas da pandemia e de n�o conseguir tratamento adequado foi de 70% entre as mulheres ouvidas e de 59% entre os homens entrevistados. Entre representantes de diferentes classes sociais, n�o h� diferen�a significativa quanto a essa percep��o.
 
Em rela��o � economia, 35% das pessoas que opinaram temem as consequ�ncias de crise econ�mica que pode suceder a epidemia e as medidas de isolamento. Nesse caso, entre o sexo masculino o contingente � maior que a m�dia: 41% dos entrevistados revelam esse temor.

O levantamento mostra que a maioria dos belo-horizontinos aprova as medidas adotadas para conter o avan�o da pandemia. � essa a percep��o em rela��o, por exemplo, ao fechamento de escolas e universidades, medida com 91% de aprova��o. A indica��o de isolamento social tamb�m foi bem vista por 84% das pessoas ouvidas. J� 77% consideram correto fechar totalmente o com�rcio e 75% consideram acertado fechar as divisas estaduais.
 
E se voc� fosse presidente do Brasil, como agiria? Essa foi uma das perguntas da pesquisa. Sobre as medidas que devem ser tomadas daqui em diante, 41% dos entrevistados defendem manter o isolamento e o com�rcio fechado at� que a pior fase da pandemia seja vencida. Outros 35% defendem que as medidas de quarentena devem ser mantidas por entre 10 e 15 dias, per�odo ap�s o qual o com�rcio seria reaberto.
 
Somente 17% das pessoas ouvidas defendem isolar apenas grupos de risco ou pessoas mais vulner�veis �s consequ�ncias da Covid-19. Apenas 1% acredita que as medidas de quarentena devem ser interrompidas. Seis por cento dos entrevistados n�o souberam responder.
 
"O resultado da pesquisa mostra a gravidade da crise e como a popula��o est� consciente da necessidade de colaborar para que tudo seja superado da melhor maneira poss�vel”, avalia o presidente da CDL/BH. Marcelo de Souza e Silva. Ele destaca que h� as duas faces da crise que precisam ser enfrentadas com seriedade e responsabilidade: a sa�de e a economia”.


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