
Belo Horizonte endurece as restri��es � circula��o de pessoas j� a partir de hoje. Todos os servi�os n�o essenciais da capital est�o proibidos de funcionar. A medida foi anunciada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) pelo Twitter e est� contida em decreto assinado por ele na tarde de ontem. “� muito s�rio. Todos os estabelecimentos n�o essenciais estar�o fechados por decreto amanh� (hoje). Quem n�o est� entre os servi�os essenciais n�o deve ir trabalhar”, postou.
O decreto 17.328/2020 permite a continuidade do funcionamento de hipermercados, farm�cias, ag�ncias banc�rias, lojas de materiais de constru��o, a�ougues, ag�ncias banc�rias, sacol�es, mercearias, correios e lot�ricas. O documento prev� san��es penais, administrativas e civis aos que descumprirem as regras.
Na segunda-feira, Kalil assinou um decreto que proibia a entrada de consumidores nas lojas de rua de Belo Horizonte. A assinatura do documento editado ontem, entretanto, revoga a determina��o anterior automaticamente. Antes, em 20 de mar�o, a prefeitura havia determinado o fechamento de centros de compras, shoppings, galerias de lojas, cinemas, teatros, boates, feiras e exposi��es.
Ainda sob vig�ncia da norma revogada pelo novo decreto, lojas de chocolate funcionaram com guardas municipais na porta para evitar a aglomera��o de clientes nos estabelecimentos �s v�speras da P�scoa. Os agentes orientavam os gerentes ou respons�veis a organizar filas externas �s lojas, com distanciamento adequado entre os clientes. "O atendimento pode ser feito apenas na parte externa do estabelecimento. Esse trabalho da Guarda Municipal vai permanecer enquanto durar a procura aquecida por chocolates e ovos de P�scoa", disse o comandante da Guarda Civil Municipal, Rodrigo Prates.
Com a chegada da P�scoa em per�odo de pandemia do novo coronav�rus, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) j� havia anunciado que as lojas de chocolates s� poderiam atender da porta para fora. “ N�o � hora de comer chocolate, n�o. � hora de tentar comer arroz e feij�o. Com todo o respeito, falar em chocolate agora � agredir a intelig�ncia, agredir o cora��o da pobreza, da mis�ria, do aglomerado e da vila, principalmente do internado, do doente”, afirmou Kalil em entrevista coletiva na segunda.
ORLA DA PAMPULHA
No mesmo dia, Kalil havia divulgado outras a��es, como o fechamento, aos pedestres, da orla da Lagoa da Pampulha. Apenas carros v�o poder passar pela �rea. O prefeito anunciou, tamb�m, o fechamento da Pra�a da Assembleia, expediente adotado em outros equipamentos p�blicos da cidade, como as pra�as da Liberdade e JK.Segundo a Guarda Municipal, as restri��es na Pampulha tamb�m come�am a valer a partir de hoje.
Ontem, grades e cones come�aram a ser instalados na orla da Lagoa da Pampulha ontem. A atitude foi tomada para impedir o acesso da popula��o, que continuava se aglomerando no local mesmo com recomenda��es das autoridades sobre o isolamento social como forma de conter o avan�o do novo coronav�rus. De acordo com a Guarda Civil de Belo Horizonte, a restri��o de acesso ao local come�a a vigorar hoje. “Os agentes permanecer�o de forma fixa no local ou por meio de rondas em viaturas”, informou o comandante Rodrigo Prates.
No �ltimo domingo, a orla da Lagoa da Pampulha, ponto tur�stico da capital mineira, teve intensa movimenta��o de pessoas. No dia seguinte, Kalil reagiu, decidindo que haveria restri��o ao acesso nos 18 quil�metros da orla, com o aux�lio da BHTrans. Apenas carros poder�o circular na regi�o. “O pessoal n�o entendeu que n�o estamos de f�rias e que � um �timo dia para ficar em casa (…) Onde houver aglomera��es, vamos tentar evitar (a circula��o de pessoas)”, disse Kalil.
O prefeito afirmou ainda que as restri��es v�o durar "o tempo necess�rio" e apenas os t�cnicos da Secretaria Municipal de Sa�de podem determinar o fim da quarentena. "Colocamos o plano em prazo indeterminado, para n�o ficar nessa bobagem de: 'decreta para l�, decreta para c�'. Eles (especialistas) � que est�o no comando, eles � que decretar�o o fim da pandemia".