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Estado de Minas

Sess�o sobre flexibiliza��o do com�rcio tem tumulto na C�mara de BH

Vereadores divergiram sobre quem presidiria a reuni�o


postado em 13/04/2020 11:04 / atualizado em 13/04/2020 15:49

(foto: Paulo Galvão/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Galv�o/EM/D.A Press)
A sess�o especial convocada na C�mara Municipal de Belo Horizonte para a manh� desta segunda-feira para discutir a situa��o do com�rcio na capital mineira em �poca de pandemia do novo coronav�rus foi bastante tumultuada. A reuni�o come�ou com 30 minutos de atraso em fun��o de diverg�ncia sobre quem iria presid�-la: o l�der do prefeito Alexandre Kalil na casa, o vereador Leo Burgu�s (PSL), que a requereu, ou o vice-presidente da C�mara, Jair di Greg�rio (PP).

Depois de muito bate-boca, di Greg�rio abriu os trabalhos, enquanto Burgu�s pedia desculpas aos convidados e se retirava juntamente com eles do plen�rio. Os demais presentes continuaram as discuss�es. Quase todos se mostraram favor�veis � flexibiliza��o das regras de restri��o ao com�rcio e ind�stria.

Para isso, usaram um v�deo em ingl�s que mostra a Rep�blica Tcheca como refer�ncia. No pa�s europeu, o uso de m�scaras teria impedido a dissemina��o do novo coronav�rus e, aliado ao isolamento social, tem permitido o funcionamento parcial das empresas.

Todos elogiaram a postura da Prefeitura Municipal at� o momento, mas disseram acreditar que chegou a hora de avan�ar para evitar a fal�ncia de muitos empres�rios. "Temos de buscar uma solu��o", disse o vereador Irlan Melo (PL). “Temos de fazer alguma coisa, ou nem a prefeiitura ter� recursos para executar o que � necess�rio”, afirmou o vereador Juliano Lopes Lobato (PTC).

Jair di Greg�rio, por sua vez, disse que vai apresentar sugest�es para permitir o funcionamento parcial das atividades. “S�o seis t�picos que levaremos ao prefeito Alexandre Kalil”, disse ele, que chegou a ser internado em fun��o da COVID-19.

Cautela


J� o  vereador Bernardo Ramos (Novo), que � m�dido e tamb�m foi infectado pelo novo coronav�rus, concorda que � preciso cuidar da economia. Por�m, alerta para os riscos de se retomar as atividades econ�micas sem muita precau��o. “N�o � uma gripezinha, n�o � um v�rus qualquer, � uma coisa complexa. Temos de ter planos, mas s� com dados em m�os”, afirmou ele, que defende testes em massa antes de se discutir funcionamento do com�rcio, por exemplo.

Pedr�o do Dep�sito (Cidadania), por sua vez, pediu uni�o para vencer o v�rus. E que os estudos para abrir, ainda que parcialmente, as empresas sejam aprofundados.

Outro que foi infectado pelo novo cornav�rus, Gabriel Azevedo (Patriotas), foi mais enf�tico na defesa da manuten��o da restri��o a atividades n�o essenciais. “Tem gente morrendo, enquanto outros est�o brincando. N�o � hora de disputa pol�tica, � hora de uni�o, de solidariedade. Pedir flexibiliza��o agora � brincar com gente que est� sendo obrigada a trabalhar, como m�dicos, enfermeiros, garis, que v�o para as ruas para que a gente possa ficar em casa”, argumentou ele, que estava n�o s� de m�scara, como outros vereadores, mas tamb�m de luvas.


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