
Depois de muito bate-boca, di Greg�rio abriu os trabalhos, enquanto Burgu�s pedia desculpas aos convidados e se retirava juntamente com eles do plen�rio. Os demais presentes continuaram as discuss�es. Quase todos se mostraram favor�veis � flexibiliza��o das regras de restri��o ao com�rcio e ind�stria.
Para isso, usaram um v�deo em ingl�s que mostra a Rep�blica Tcheca como refer�ncia. No pa�s europeu, o uso de m�scaras teria impedido a dissemina��o do novo coronav�rus e, aliado ao isolamento social, tem permitido o funcionamento parcial das empresas.
Todos elogiaram a postura da Prefeitura Municipal at� o momento, mas disseram acreditar que chegou a hora de avan�ar para evitar a fal�ncia de muitos empres�rios. "Temos de buscar uma solu��o", disse o vereador Irlan Melo (PL). “Temos de fazer alguma coisa, ou nem a prefeiitura ter� recursos para executar o que � necess�rio”, afirmou o vereador Juliano Lopes Lobato (PTC).
Jair di Greg�rio, por sua vez, disse que vai apresentar sugest�es para permitir o funcionamento parcial das atividades. “S�o seis t�picos que levaremos ao prefeito Alexandre Kalil”, disse ele, que chegou a ser internado em fun��o da COVID-19.
Cautela
J� o vereador Bernardo Ramos (Novo), que � m�dido e tamb�m foi infectado pelo novo coronav�rus, concorda que � preciso cuidar da economia. Por�m, alerta para os riscos de se retomar as atividades econ�micas sem muita precau��o. “N�o � uma gripezinha, n�o � um v�rus qualquer, � uma coisa complexa. Temos de ter planos, mas s� com dados em m�os”, afirmou ele, que defende testes em massa antes de se discutir funcionamento do com�rcio, por exemplo.
Pedr�o do Dep�sito (Cidadania), por sua vez, pediu uni�o para vencer o v�rus. E que os estudos para abrir, ainda que parcialmente, as empresas sejam aprofundados.
Outro que foi infectado pelo novo cornav�rus, Gabriel Azevedo (Patriotas), foi mais enf�tico na defesa da manuten��o da restri��o a atividades n�o essenciais. “Tem gente morrendo, enquanto outros est�o brincando. N�o � hora de disputa pol�tica, � hora de uni�o, de solidariedade. Pedir flexibiliza��o agora � brincar com gente que est� sendo obrigada a trabalhar, como m�dicos, enfermeiros, garis, que v�o para as ruas para que a gente possa ficar em casa”, argumentou ele, que estava n�o s� de m�scara, como outros vereadores, mas tamb�m de luvas.